Nem todos os modelos de negocio bem sucedidos são oriundos de centros educativos avançados. Geralmente algumas das ideias mais criativas são resultado de fontes clássicas. Uma dessas fontes é o trabalho enciclopédico chamado “Talmude”. O Talmude é uma fusão entre a sabedoria clássica em um formato sem redacção escrito no decorrer dos últimos séculos. Em seguida oferecemos uma série de princípios Talmúdicos que levados em conjunto podem oferecer novas revelações para os profissionais do turismo.
O conhecimento é a riqueza que pode ser levada por você. O Talmude põe muita ênfase na educação experiencial. Ensina que a única coisa que nada nos pode tirar é o aprendizado e as experiências da vida. Esta revelação é essencial para os mosqueteiros do turismo; o turismo, especialmente em economias decadentes, não tem por objectivo o relaxamento. Todos podemos relaxar-nos em casa. O que as viagens se propõem a vender é o conhecimento que vem do turismo, a habilidade de trabalhar com outros, as experiências que fazem valer a pena viver.
A sabedoria Talmúdica então, nos ensina que nós viajamos a outros lugares para aprender. Também significa que os destinos devem ser autênticos. Mais que a competência mímica, diferencie-se de seus competidores e desenvolva oportunidades para que seus visitantes cheguem a conhecer o que faz da sua comunidade única.
A maneira em são tratados seus empregados é a maneira em que eles tratarão a seus clientes. Lamentavelmente o negocio turístico tem um histórico de mal trato com seus empregados. Geralmente os empregados do sector turístico trabalham por longas jornadas com baixo salário. O resultado habitualmente são trabalhadores frustrados que como resultado tratam a seus clientes de maneira imprópria e distante. Em lugar disso, conclua de que maneira são tratados seus empregados e como se estabelece o tom da cultura corporativa para todos incluindo a seus clientes. Uma das grandes frustrações no turismo são àqueles negócios que tem menos empregados do que o necessário. Esta situação lamentável existe em hotéis, restaurantes e no campo dos transportes.
Os profissionais com êxito no sector turístico são empreendedores que compartem seu conhecimento com seus subordinados. A sabedoria Talmúdica nos ensina que nunca saberemos uma parte do que necessitamos saber. Enfatiza que as pessoas com êxito são aquelas que desejam estar sujeitas aos riscos e que as organizações que não permitem a seus empregados serem criativos, ao final falham ou ao menos se põem incapazes. Lembre que aqueles que estão na linha de frente costumeiramente oferecem as melhores ideias. Desenvolva meios para que o pessoal da linha de frente possa fazer sugestões e realizar as críticas que correspondam. Veja a crítica como um sinal de cuidado e preocupação mais que colocar-se na defensiva. A sabedoria Talmúdica ensina que se você tem temor em tomar uma decisão nunca alcançará o êxito em sua profissão. Calcule o risco e sendo possível, gere o suficiente em você mesmo para tomar riscos prudentes.
As habilidades verbais são essenciais para o êxito do negócio. A confiança verbal é mais que ter um amplo vocabulário e não cometer erros gramaticais (os quais são importantes). A confiança verbal é a habilidade em estabelecer linguagem não-combativa. Também é a habilidade em utilizar o “eu” fora da discussão e não enfocar-se no “Senhor.” Em realidade esta é a base para o serviço ao cliente. O bom serviço ao cliente é deixar que a outra pessoa diga o que tenha que dizer, de escutar atentamente e de maneira preocupada, mais sempre refutar qualquer abuso. A confidência verbal não é levar muito a sério. A melhor maneira de desfazer-se de uma má impressão é usando um humor criativo. Quando o faça, nunca se desvie de seu cliente, sim que assegure-se em ter a suficiente confiança para fazer que a outra pessoa (especialmente estando insatisfeita) sorria com você já seja da situação ou de você. É difícil estar insatisfeito com uma pessoa que tem a suficiente confiança para sorrir dele próprio. Lembre, a maioria das coisas não são assuntos de vida ou morte. O Talmude nos ensina a utilizar a palavra com um grão de sal.
Não gaste mal o dinheiro, no entanto não tenha medo de gastá-lo. Este princípio básico do Talmude é especialmente importante durante períodos de dificuldades económicas. Quando as pessoas estão gastando menos é com frequência que os profissionais do turismo cortam gastos nas coisas essenciais. Mantenha seus empregados durante tempos difíceis e é provável que eles fiquem com você. Pense no que é necessário e o que não é. Cada negocio gasta dinheiro, mais não espere tempos difíceis para reduzir a gordura. Em primeiro lugar não corte os serviços essenciais ou você poderá perder sua reputação. Mantenha seu negócio turístico em perfeita ordem. Pinte e repare quando seja necessário; mantenha um orçamento de propaganda. Os tempos difíceis necessitam ser tempos criativos, portanto encontre a maneira de reparar, manter, e publicitar da maneira mais simples possível. No entanto, é essencial gastar algum dinheiro em tempos de dificuldade se deseja ter dinheiro em momentos de fartura.
Seja você mesmo e celebre seu lado criativo. Esta lição Talmúdica essencial é critica para os profissionais do turismo. Um dos grandes problemas no turismo é que muitos produtos são vistos, são sentidos. Os visitantes buscam o que seja único e especial. Isto não significa que se devem baixar os requisitos ou a qualidade. Significa que o negócio turístico com êxito sabe como ser criativo, como apresentar ideias velhas com uma aproximação fresca e como fazer que a visita ou a experiência de viagem seja boa e única. Pense acerca daquelas companhias aéreas que usaram estratégias criativas para o negócio turístico contra aquelas cujas memórias criadas são negativas. Como distingue você seu negócio? Que o faz dele especial?
Parta com desejo de ganhar. O pensamento Talmúdico nos ensina a nunca dormir em nossa realidade e que é nosso dever enfrentar cada dia como um novo desafio. O Talmude nos ensina a fazer planos a longo prazo e a começar a implementá-los imediatamente. Sua mensagem é que o bom nunca é excessivamente bom. Que estar satisfeito com o êxito próprio é o princípio do fracasso. Então nunca aceite o status quo sim que busque como o pode mudar, aperfeiçoar, e melhorar, olhe a seu redor e trate de determinar o que foi convertido em tão mundano que não o possa ver mais. É muito fácil esconder a mancha da almofada. O pensamento Talmúdico nos ensina que quando estamos muito satisfeitos com nosso êxito, é o momento de preocupar-se. Em seu lugar, cada um de nós necessita recuperar nossos clientes dia a dia. Para ser o melhor, os profissionais do turismo necessitam aprender dos outros, estar sujeitos aos riscos, e trabalhar tanto pelo lucro como pela alegria do êxito.
domingo, 3 de maio de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Gerando Paixao por seu Negocio Turistico em momentos difíceis.
O turismo é um negócio, e como todo negócio seu propósito é a geração de lucros. Ao colocar um negócio turístico que não produz lucros este morre. Um negocio, no entanto, deve ser mais que meramente obter lucros; também é relacionar-se com pessoas, ideias, e produto. De fato um negócio turístico que busca apenas conseguir sua lucratividade provavelmente fracassará, especialmente em períodos económicos difíceis. Talvez não existe um ingrediente que faça que um negócio turístico floresça mais que o sentido da paixão. Os clientes no turismo quase imediatamente notam se você desfruta de seu trabalho ou simplesmente está fazendo um serviço; e se você está ilusionado com o que faz ou se apenas está esperando cobrar seu cheque. Para ajudá-lo a criar uma paixão pelo turismo, aqui oferecemos algumas ideias, tipos, e conceitos que lhe podem servir de utilidade.
-Saiba em qual negocio se encontra você. Muitas pessoas no turismo visualizam seu negocio como "cabeças na cama" ou "viajantes em suas poltronas". Embora em um certo nível isto seja necessário, estas não são razoes que ilustrem a "paixão" pelo turismo. O turismo envolve pessoas, reunindo-as, e servindo-as com experiencias únicas e ajudando as pessoas a viverem mais por meio do relaxo. Uma vez em que um entende a verdadeira natureza do negocio turístico, as outras partes serão simples. Primeiro, todavia, use o tempo necessário para se perguntar, se a você realmente lhe importa o bem-estar de seus clientes. É a experiencia turística que você oferece, uma experiencia que ajuda ao relaxo das pessoas ou uma experiencia que cria mais stress? Esta você apenas alugando um quarto ou servindo uma experiencia de alojamento? Esta você no negocio do turismo ou esta apenas transportando pessoas do lugar X ao lugar Y?
-Faça o correcto. Uma das formas de gerar paixão é fazendo o correcto. Se você não oferece o serviço prometido, retribua seu cliente. Mas que ficar na defensiva sobre uma queixa, trate de ver a queixa desde a perspectiva do cliente. O turismo moderno geralmente esquece que estamos para servir ao publico mais que a necessidade do publico de que lhe sirvamos. Aquelas empresas turísticas que fazem o correcto sem importar como pode impactar seu negocio logo obterá grandes benefícios. Aqueles negócios que estão meramente com o foco no lucro sem preocupar-se em fazer o correcto podem descobrir que as vendas caíram e seus clientes encontraram outras alternativas. Nunca esqueça que o turismo está baseado no dinheiro depositado, em caso de uma experiencia turística difícil, nosso cliente pode eleger gastar seu dinheiro em outras coisas diferentes ao turismo. Um dos problemas básicos que nossos clientes nos comenta é que não nos fazemos responsáveis de nossos erros sim que ao contrario não assumimos a responsabilidade dizendo que assim são as coisas. Faça-se responsável do problema e encontrará uma solução, ao minimizar a questão a tendência é uma insatisfação generalizada.
-Seja criativo e escute, escute e escute um pouco mais!! A paixão vem de um desejo em servir as necessidades de nossos clientes. Embora tenhamos folhas de comentários ou ofereçamos cartas de sugestões, o publico supõe que raramente são lidas e em caso de que sejam lidas provavelmente sejam ignoradas. Embora nem todas as sugestões possam ser secadas a fundo, em geral elas indicam um grau de verdade. Por exemplo, se você está recebendo muitas sugestões acerca da comida servida, então, colectivamente o que estas cartas lhe podem dizer é que existe uma desconexão entre o que está sendo servido e o que deseja os clientes. Os japoneses enfatizam a ideia de... isto significa que eles animam àqueles que estão na direcção a prestar o esforço que seja necessário para uma melhor eficiência. A liderança significa permitir àqueles no comando a serem criativos, utilizando sua paixão para um melhor serviço ao cliente e para fazer sugestões criativas que nunca foram consideradas pela direcção corporativa. A paixão vem de escutar o negativo, separando o real do incorrecto e então tentar transformar o negativo em uma aproximação nova, positiva e criativa.
-A paixão vem em preocupar-se por seus clientes e por sua experiencia de viagem. Preocupar-se é muito mais que meramente bom serviço ao cliente. Preocupar-se é a ideia de que o que passa tanto formal como informal nos interessa. Ao crer que o turismo seja importante para o bem-estar tanto de grupos como de indivíduos então actuaremos de uma maneira que diga que as pessoas são mais importantes que as coisas ou o dinheiro. Preocupar-se também significa confiar em nossos empregados para sempre fazerem o correcto. Se você não pode confiar em que seus empregados se preocupem, a melhor solução é separá-los de seu negocio. Se você confia em que seus empregados se preocupam, então demonstre dirigindo cada detalhe de suas vidas profissionais. Os bons empregados rapidamente notam que a empresa os enxerga como pessoas e não meramente como ferramentas para lograr uma meta. Durante os períodos económicos difíceis, a liderança do turismo deve mostrar sua preocupação não pedindo aos empregados que façam algo que eles próprios não fariam. Os empregados no turismo estão na linha de frente e isto significa que estes nunca devem temer conversar com a direcção sobre o que acreditam ser o correcto Quando os empregados tem medo de falar, as linhas de comunicação logo falham e a informação vital se perde. Quando tratamos nossos empregados com respeito, estabelecemos um nível no qual inconscientemente lhe comunicamos sobre como esperamos que sejam tratados os clientes sempre com o respeito e a paixão necessária, em caso contrario que busquem outro trabalho.
-Pense como vai administrar uma queda potencial no Mercado. É possível que o ano de 2009 seja um ano de muito desemprego e empresas turísticas em falência. Pergunte a si próprio que planos foram desenvolvidos em caso de que esse cenário ocorra. Escolha suas palavras claramente e comunique a seus empregados o que realmente está desejando dizer. Embora nem sempre seja possível, sempre e quando fora, as decisões de demissões de funcionários devem ser feitas como equipe mais que simplesmente por sorte. Quando os empregados apresentam um sentido de que a companhia se preocupa por eles, eles estão mais que desejosos de falarem juntos para tomar em conjunto decisões difíceis. Assegure-se de que suas decisões reflictam a ética e a moral de seu negócio turístico. Howard Behar, presidente anterior de "Starbucks" nos recorda que: "não existe tais coisas como situações de stress, respostas que sejam stressantes." Suas palavras não poderiam ser mais correctas quando se trata do turismo. Se estamos apaixonados acerca daquilo que fazemos, então podemos converter o stress de cada situação com um sentido de paixão pelas pessoas. Behar continua recordando-nos que cada um de nós, que estejamos na direcção, ou como clientes somos ante tudo pessoas. A paixão na industria do turismo depende de nosso entendimento sobre a empresa, tendo paixão e preocupando-se pelas pessoas, especialmente durante tempos economicamente duros.
-Saiba em qual negocio se encontra você. Muitas pessoas no turismo visualizam seu negocio como "cabeças na cama" ou "viajantes em suas poltronas". Embora em um certo nível isto seja necessário, estas não são razoes que ilustrem a "paixão" pelo turismo. O turismo envolve pessoas, reunindo-as, e servindo-as com experiencias únicas e ajudando as pessoas a viverem mais por meio do relaxo. Uma vez em que um entende a verdadeira natureza do negocio turístico, as outras partes serão simples. Primeiro, todavia, use o tempo necessário para se perguntar, se a você realmente lhe importa o bem-estar de seus clientes. É a experiencia turística que você oferece, uma experiencia que ajuda ao relaxo das pessoas ou uma experiencia que cria mais stress? Esta você apenas alugando um quarto ou servindo uma experiencia de alojamento? Esta você no negocio do turismo ou esta apenas transportando pessoas do lugar X ao lugar Y?
-Faça o correcto. Uma das formas de gerar paixão é fazendo o correcto. Se você não oferece o serviço prometido, retribua seu cliente. Mas que ficar na defensiva sobre uma queixa, trate de ver a queixa desde a perspectiva do cliente. O turismo moderno geralmente esquece que estamos para servir ao publico mais que a necessidade do publico de que lhe sirvamos. Aquelas empresas turísticas que fazem o correcto sem importar como pode impactar seu negocio logo obterá grandes benefícios. Aqueles negócios que estão meramente com o foco no lucro sem preocupar-se em fazer o correcto podem descobrir que as vendas caíram e seus clientes encontraram outras alternativas. Nunca esqueça que o turismo está baseado no dinheiro depositado, em caso de uma experiencia turística difícil, nosso cliente pode eleger gastar seu dinheiro em outras coisas diferentes ao turismo. Um dos problemas básicos que nossos clientes nos comenta é que não nos fazemos responsáveis de nossos erros sim que ao contrario não assumimos a responsabilidade dizendo que assim são as coisas. Faça-se responsável do problema e encontrará uma solução, ao minimizar a questão a tendência é uma insatisfação generalizada.
-Seja criativo e escute, escute e escute um pouco mais!! A paixão vem de um desejo em servir as necessidades de nossos clientes. Embora tenhamos folhas de comentários ou ofereçamos cartas de sugestões, o publico supõe que raramente são lidas e em caso de que sejam lidas provavelmente sejam ignoradas. Embora nem todas as sugestões possam ser secadas a fundo, em geral elas indicam um grau de verdade. Por exemplo, se você está recebendo muitas sugestões acerca da comida servida, então, colectivamente o que estas cartas lhe podem dizer é que existe uma desconexão entre o que está sendo servido e o que deseja os clientes. Os japoneses enfatizam a ideia de... isto significa que eles animam àqueles que estão na direcção a prestar o esforço que seja necessário para uma melhor eficiência. A liderança significa permitir àqueles no comando a serem criativos, utilizando sua paixão para um melhor serviço ao cliente e para fazer sugestões criativas que nunca foram consideradas pela direcção corporativa. A paixão vem de escutar o negativo, separando o real do incorrecto e então tentar transformar o negativo em uma aproximação nova, positiva e criativa.
-A paixão vem em preocupar-se por seus clientes e por sua experiencia de viagem. Preocupar-se é muito mais que meramente bom serviço ao cliente. Preocupar-se é a ideia de que o que passa tanto formal como informal nos interessa. Ao crer que o turismo seja importante para o bem-estar tanto de grupos como de indivíduos então actuaremos de uma maneira que diga que as pessoas são mais importantes que as coisas ou o dinheiro. Preocupar-se também significa confiar em nossos empregados para sempre fazerem o correcto. Se você não pode confiar em que seus empregados se preocupem, a melhor solução é separá-los de seu negocio. Se você confia em que seus empregados se preocupam, então demonstre dirigindo cada detalhe de suas vidas profissionais. Os bons empregados rapidamente notam que a empresa os enxerga como pessoas e não meramente como ferramentas para lograr uma meta. Durante os períodos económicos difíceis, a liderança do turismo deve mostrar sua preocupação não pedindo aos empregados que façam algo que eles próprios não fariam. Os empregados no turismo estão na linha de frente e isto significa que estes nunca devem temer conversar com a direcção sobre o que acreditam ser o correcto Quando os empregados tem medo de falar, as linhas de comunicação logo falham e a informação vital se perde. Quando tratamos nossos empregados com respeito, estabelecemos um nível no qual inconscientemente lhe comunicamos sobre como esperamos que sejam tratados os clientes sempre com o respeito e a paixão necessária, em caso contrario que busquem outro trabalho.
-Pense como vai administrar uma queda potencial no Mercado. É possível que o ano de 2009 seja um ano de muito desemprego e empresas turísticas em falência. Pergunte a si próprio que planos foram desenvolvidos em caso de que esse cenário ocorra. Escolha suas palavras claramente e comunique a seus empregados o que realmente está desejando dizer. Embora nem sempre seja possível, sempre e quando fora, as decisões de demissões de funcionários devem ser feitas como equipe mais que simplesmente por sorte. Quando os empregados apresentam um sentido de que a companhia se preocupa por eles, eles estão mais que desejosos de falarem juntos para tomar em conjunto decisões difíceis. Assegure-se de que suas decisões reflictam a ética e a moral de seu negócio turístico. Howard Behar, presidente anterior de "Starbucks" nos recorda que: "não existe tais coisas como situações de stress, respostas que sejam stressantes." Suas palavras não poderiam ser mais correctas quando se trata do turismo. Se estamos apaixonados acerca daquilo que fazemos, então podemos converter o stress de cada situação com um sentido de paixão pelas pessoas. Behar continua recordando-nos que cada um de nós, que estejamos na direcção, ou como clientes somos ante tudo pessoas. A paixão na industria do turismo depende de nosso entendimento sobre a empresa, tendo paixão e preocupando-se pelas pessoas, especialmente durante tempos economicamente duros.
quarta-feira, 25 de março de 2009
AS NOVAS TENDENCIAS DO TURISMO E DA HOTELARIA
A atividade turística tem sido contemplada por novos modelos de gestão, que estão sendo implantados na maior parte dos destinos turísticos e que o Brasil parece desconhecer ou fingir que não são vitais para um efetivo desenvolvimento.
Refiro-me em primeiro lugar a liberação das tarifas internacionais, o que vai permitir uma concorrência real. Não podemos,em hipótese alguma ficar na mão de duas companhias nacionais,sob pena de não incentivarmos novas opções,como a entrada da Azul,que sofreu vários entraves,inclusive por parte de governos estaduais,quando desejou que sua base fosse na cidade maravilhosa.Faz-se necessário também que se incentive os vôos regionais,em locais hoje não alcançados na imensidão do Brasil,através de subsídios governamentais,que existem,por exemplo nos EUA.Vejo também que as chamadas empresas low cost low fare(de baixo custo) não são introduzidas no Brasil,nem tampouco a liberdade do ar,denominada céus abertos,que permitirá que companhias estrangeiras possam fazer vôos domésticos ,como ocorre na Europa.
Em segundo lugar, observo que o turismo domestico ainda não foi devidamente entendido, apesar dos discursos oficiais mostrarem sempre programas, como por exemplo, o Viaja Mais. Sinto a necessidade de um programa voltado para o publico nacional,nos períodos de baixa estação,com descontos de até 50%,já que a ociosidade é grande e seguramente os prestadores de serviços irão encontrar uma nova forma de sobrevivência.A iniciativa privada,que muitas vezes não para de elogiar a atuação publica,por questões que só o coração conhece se ressente de um apoio efetivo,no momento da crise.O receptivo já começa a sentir a redução de fluxos turísticos internacionais,que deverá ser no mundo de 7% em 2009 e chegar a 12% no Brasil.Apesar de todos os esforços louváveis e profissionais da EMBRATUR,nosso market share não aumentou nos últimos 4 anos,embora o governo alegue que hoje o turista é mais qualitativo.A criação dos chamados destinos de excelência deve pressupor um esforço maior em problemas pontuais como imagem violenta,aeroportos ultrapassados na região sudeste ou ainda a prostituição infantil.Não podemos,no entanto esquecer a ação empreendedora da competente Jeanine Pires de monitorar os mercados internacionais,com várias ferramentas de marketing ,que dão uma visão real dos mercados emissores.
A hotelaria também deve buscar o novo conceito de experiência cultural,tão bem desenvolvido nos chamados programas de hospedagem domiciliar ou ainda home Exchange.Trata-se da busca de uma fatia do mercado,que não quer encontrar um modelo convencional globalizado mas características intrínsecas daquela localidade.Aliás,nosso ponto forte está sem dúvida alguma na população anfitriã e sobretudo na felicidade,que norteia nosso comportamento…Talvez nossa campanha internacional devesse ter como slogan Hapiness has a name: Brazil.(A Felicidade tem um nome: Brasil) Nas minhas incursões internacionais,vejo como nossa alegria e felicidade fazem a diferença .O Brasil,nomeadamente o Rio precisa de novos hotéis.A idéia do condo hotel será sem dúvida a saída para o atual momento e buscarmos maiores eventos de massa,sem sempre passar por uma crise cíclica,quando há necessidade de captar um grande evento.Alias,as secretarias nos municípios e estados voltadas exclusivamente para os eventos e não um evento pontual,desvinculadas dos órgãos de turismo,que cumprirão suas atividades precípuas de promoção,informação e capacitação continuam sendo uma ótima solução.
Nossos estudos e pesquisas apontam para um 2009 difícil mas que pode se transformar num momento de reflexão,se colocar em prática pequenas ações mercadológicas e sobretudo seguirmos na criação de políticas,para o setor,através de planos de turismo com metas pré-estabelecidas.
O Brasil não pode perder o trem e continuar apenas acreditando que é o maior destino turístico da America do Sul etc. etc.
Por: Bayard Do Coutto Boiteux é coordenador geral do curso de Turismo da UniverCidade e presidente do site Consultoria em Turismo.(www.bayardboiteux.pro.br)
Refiro-me em primeiro lugar a liberação das tarifas internacionais, o que vai permitir uma concorrência real. Não podemos,em hipótese alguma ficar na mão de duas companhias nacionais,sob pena de não incentivarmos novas opções,como a entrada da Azul,que sofreu vários entraves,inclusive por parte de governos estaduais,quando desejou que sua base fosse na cidade maravilhosa.Faz-se necessário também que se incentive os vôos regionais,em locais hoje não alcançados na imensidão do Brasil,através de subsídios governamentais,que existem,por exemplo nos EUA.Vejo também que as chamadas empresas low cost low fare(de baixo custo) não são introduzidas no Brasil,nem tampouco a liberdade do ar,denominada céus abertos,que permitirá que companhias estrangeiras possam fazer vôos domésticos ,como ocorre na Europa.
Em segundo lugar, observo que o turismo domestico ainda não foi devidamente entendido, apesar dos discursos oficiais mostrarem sempre programas, como por exemplo, o Viaja Mais. Sinto a necessidade de um programa voltado para o publico nacional,nos períodos de baixa estação,com descontos de até 50%,já que a ociosidade é grande e seguramente os prestadores de serviços irão encontrar uma nova forma de sobrevivência.A iniciativa privada,que muitas vezes não para de elogiar a atuação publica,por questões que só o coração conhece se ressente de um apoio efetivo,no momento da crise.O receptivo já começa a sentir a redução de fluxos turísticos internacionais,que deverá ser no mundo de 7% em 2009 e chegar a 12% no Brasil.Apesar de todos os esforços louváveis e profissionais da EMBRATUR,nosso market share não aumentou nos últimos 4 anos,embora o governo alegue que hoje o turista é mais qualitativo.A criação dos chamados destinos de excelência deve pressupor um esforço maior em problemas pontuais como imagem violenta,aeroportos ultrapassados na região sudeste ou ainda a prostituição infantil.Não podemos,no entanto esquecer a ação empreendedora da competente Jeanine Pires de monitorar os mercados internacionais,com várias ferramentas de marketing ,que dão uma visão real dos mercados emissores.
A hotelaria também deve buscar o novo conceito de experiência cultural,tão bem desenvolvido nos chamados programas de hospedagem domiciliar ou ainda home Exchange.Trata-se da busca de uma fatia do mercado,que não quer encontrar um modelo convencional globalizado mas características intrínsecas daquela localidade.Aliás,nosso ponto forte está sem dúvida alguma na população anfitriã e sobretudo na felicidade,que norteia nosso comportamento…Talvez nossa campanha internacional devesse ter como slogan Hapiness has a name: Brazil.(A Felicidade tem um nome: Brasil) Nas minhas incursões internacionais,vejo como nossa alegria e felicidade fazem a diferença .O Brasil,nomeadamente o Rio precisa de novos hotéis.A idéia do condo hotel será sem dúvida a saída para o atual momento e buscarmos maiores eventos de massa,sem sempre passar por uma crise cíclica,quando há necessidade de captar um grande evento.Alias,as secretarias nos municípios e estados voltadas exclusivamente para os eventos e não um evento pontual,desvinculadas dos órgãos de turismo,que cumprirão suas atividades precípuas de promoção,informação e capacitação continuam sendo uma ótima solução.
Nossos estudos e pesquisas apontam para um 2009 difícil mas que pode se transformar num momento de reflexão,se colocar em prática pequenas ações mercadológicas e sobretudo seguirmos na criação de políticas,para o setor,através de planos de turismo com metas pré-estabelecidas.
O Brasil não pode perder o trem e continuar apenas acreditando que é o maior destino turístico da America do Sul etc. etc.
Por: Bayard Do Coutto Boiteux é coordenador geral do curso de Turismo da UniverCidade e presidente do site Consultoria em Turismo.(www.bayardboiteux.pro.br)
quinta-feira, 19 de março de 2009
quarta-feira, 18 de março de 2009
DIREITO DO CONSUMIDOR E OS SERVIÇOS DE TURISMO
Na discussão que prossegue no painel Direitos do consumidor e os serviços de turismo. De quem é a culpa?, tanto o deputado Celso Russomanno, representante da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, quanto o diretor jurídico do Procon, Jorge Wilson, apontam que a vinculação de um seguro ao pacote poderia ser a solução. Embora de acordo, o presidente da Abav Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira, lembra que o produto está em estudo há anos, e que ainda não foi formatado por conta dos custos adicionais que representariam aos pacotes. “Sem um histórico anterior, o valor proposto pelas seguradoras é muito alto”, justifica.
segunda-feira, 2 de março de 2009
CONSTRUINDO A FIDELIDADE DO CLIENTE EM UMA ECONOMIA GLOBAL
Com a situação econômica atual desenvolver e manter a fidelidade do cliente é essencial. Reconhecer que em uma economia global os clientes dispõem de mais opções que antes. A competência turística não é mais "exclusiva no caminho". Neste novo contexto de um mundo mutante, a competência turística pode ser determinada pelo número de opções incluindo o custo da viagem, os idiomas de domínio e a qualidade total do produto.
A fidelidade do cliente é a maneira de ganhar o melhor cliente possível, clientes repetidos. Não só os clientes repetidos estão sujeitos a gastar mais dinheiro como também geralmente tendem a gerar a melhor publicidade possível através do boca a boca. Numerosos negócios turísticos desenvolveram programas de fidelizaçao. Por exemplo, os programa de milhas é uma das idéias mais êxitosas de fidelidade ao cliente. Outros negócios turísticos como os restaurantes ou mesmo os estacionamentos nos aeroportos aplicaram esses programas. Todos estes programas de fidelizaçao estão baseados na idéia de que quanto mais usado o produto X o cliente mais especial se torna e oferece a ele, por isso, benefícios adicionais. "Todo Turismo" desse mês oferece com idéias como manter seus clientes fiéis e as maneiras de atrai-los novamente ao seu negócio.
Basicamente existem três maneiras para desenvolver um programa de fidelidade. Podemos chamar: 1) programas de atração, 2) programas de serviço, e 3) programas de comunicação.
Programas de atração. Um bom exemplo para um programa de atração são os utilizados por empresas aéreas e hotéis, os habitualmente chamados "programas de cliente freqüente". Estes são programas desenhados em torno da idéia de que os melhores clientes do negócio sejam recompensados ou premiados com tratamento especial, favores, ou prêmios. Outros programas de atração estão baseados em serviços grátis como um café da manha, por exemplo. Se você vai usar um programa de atração, mantenha a idéia de:
-Cumpra o prometido. Os programas de atração foram êxitosos por desenvolver a lealdade do cliente quando e sempre o prometido fora entregue. As companhias geralmente abusam de seus programas de atração. Usualmente decepcionam o cliente porque não entregam o que promete. As alterações na oferta original, mudanças de políticas e falta de vagas disponíveis pode ferir a reputação das empresas aéreas da mesma maneira que os programas originalmente ajudaram a construir sua lealdade.
-Tenha cuidado em não cancelar ou cortar o programa de benefícios. Uma vez que o publico se acostuma a um programa de atração, não cometa o erro de cancelar os benefícios antes concedido. Se você promete X então entregue X. Uma retirada dos benefícios pode ser até mesmo pior que o simples fato de nunca haver começado o programa.
Programas de serviços de fidelizaçao. Não importa a qualidade do seu programa de atração, a falta de um bom serviço e uma estrutura de preços baixos prejudicará a fidelidade do cliente. Isto é especialmente lógico na indústria do turismo, que é uma indústria totalmente envolvida com o setor de serviços. Quando analisar um bom serviço ao cliente enfatize o seguinte:
_ Se não lhe agrada lidar com pessoas, essa não é a indústria apropriada para você. Muitos empregados do setor turístico vêem seu trabalho como um simples emprego. Às pessoas que não desfrutam lidando com pessoas enviam sinais que podem desencantar os clientes. Quando contratar novos empregados, trate de priorizar extrovertidos que saibam falar com seus clientes e que vêem a indústria do turismo como uma indústria de aventura sem fim.
- Fale, fale e fale um pouco mais. Quanto mais saibamos acerca de nossos clientes e quanto mais os ouvimos mais leais serão. Nunca esteja receoso quando acontece a queixa de um cliente. Em lugar disso pergunte ao cliente que sugestões aplicaria na busca de uma solução para resolver o problema.
_ Supere as expectativas dos clientes. Cada vez que exceda suas expectativas os clientes não apenas estarão surpreendidos como se deleitarão. Por exemplo, o departamento de polícia de Grapevine, Texas claramente se posiciona como parte da equipe de desenvolvimento econômico da cidade. Uma das coisas que o DP de Grapevine faz é oferecer a muitos de seus policiais um cartão de credito para usá-la quando um visitante ou cidadão apresente um sério problema. Em geral a boa vontade da Polícia de Grapevine traz as pessoas de regresso a cidade. O princípio aqui é que um pequeno toque extra vai muito além para corrigir qualquer erro do passado. Outro exemplo é o programa VASH do Hawaí. Esse é um programa desenhado para ajudar aos visitantes com algum tipo de necessidade devido a um eventual contra tempo. O programa obteve um êxito tremendo ao desenvolver a lealdade do cliente para o estado do Hawaí.
_ Faça que seu negócio ou comunidade seja especial. Uma maneira de inspirar as pessoas que desejam regressar é oferecer algo único acerca do seu negócio ou do seu lugar. No mundo atual uma queixa freqüente dos viajantes é que podem estar em "qualquer lugar". Promova produtos únicos, lojas, experiências, ou eventos históricos. A fidelidade do cliente e a singularidade se complementam entre si.
Programas de comunicação. Os clientes são leais àqueles que tomam o cuidado de se comunicar com eles. As comunicações devem surgir de diferentes maneiras, seja por cartas, notícias, cartões de felicitações pela passagem do aniversario, e-mails ou ligações telefônicas. O tipo de comunicação é o menos importante pelo simples fato de que o negócio desenvolve uma comunicação como um todo.
_ Os descontos pela passagem do aniversario é uma grande forma de estímulo. Quase todos desejam sentir-se especiais em seu aniversário. Enviar um ticket de desconto como presente de aniversário não só atrairá as pessoas a seu estabelecimento como lhe estimulará a comprar/ consumir ou visitar sua comunidade, com isso as pessoas sentirão sua preocupação por ela.
_ As últimas notícias por internet dizem que o cliente não foi esquecido. A rede é extensa mais não constrói lealdade. Os pacotes de informação e noticias constroem tal lealdade. Deixe que as pessoas fiquem sabendo que você se preocupa dizendo-lhes sobre os novos produtos e serviços que você oferece. Solicite um feed-back e trate de criar competências, ou outros eventos on line que permitam as pessoas sentir que formam parte de seu êxito.
- Crie maneiras onde as pessoas possam utilizar as impressões acerca de seu produto com uma publicidade boca a boca. A melhor forma de publicidade é a publicidade boca a boca. Desenvolva áreas em lugares onde as pessoas se congreguem e permita-lhe desenvolver um feed-back com as devidas sugestões. As sugestões podem ser úteis, e o fato, e todos os intercâmbios ajudam a criar um sentido de ligação entre seus clientes e você.
A questão fundamental: as pessoas se preocupam daqueles que se preocupam por ela. Oferece um produto com serviço que satisfaça ao cliente a um preço justo e que a desejem regressar. Talvez a Bíblia utilize a expressão adequada: "V'Ahvatah l'Reachah Kmochah" que geralmente é mal traduzido como "ama a teu próximo como a ti mesmo" uma melhor tradução poderia ser "quando amas a teu próximo não esta sendo bom apenas com ele mais consigo próprio" seja bom com seus clientes você ganhará sua lealdade.
A fidelidade do cliente é a maneira de ganhar o melhor cliente possível, clientes repetidos. Não só os clientes repetidos estão sujeitos a gastar mais dinheiro como também geralmente tendem a gerar a melhor publicidade possível através do boca a boca. Numerosos negócios turísticos desenvolveram programas de fidelizaçao. Por exemplo, os programa de milhas é uma das idéias mais êxitosas de fidelidade ao cliente. Outros negócios turísticos como os restaurantes ou mesmo os estacionamentos nos aeroportos aplicaram esses programas. Todos estes programas de fidelizaçao estão baseados na idéia de que quanto mais usado o produto X o cliente mais especial se torna e oferece a ele, por isso, benefícios adicionais. "Todo Turismo" desse mês oferece com idéias como manter seus clientes fiéis e as maneiras de atrai-los novamente ao seu negócio.
Basicamente existem três maneiras para desenvolver um programa de fidelidade. Podemos chamar: 1) programas de atração, 2) programas de serviço, e 3) programas de comunicação.
Programas de atração. Um bom exemplo para um programa de atração são os utilizados por empresas aéreas e hotéis, os habitualmente chamados "programas de cliente freqüente". Estes são programas desenhados em torno da idéia de que os melhores clientes do negócio sejam recompensados ou premiados com tratamento especial, favores, ou prêmios. Outros programas de atração estão baseados em serviços grátis como um café da manha, por exemplo. Se você vai usar um programa de atração, mantenha a idéia de:
-Cumpra o prometido. Os programas de atração foram êxitosos por desenvolver a lealdade do cliente quando e sempre o prometido fora entregue. As companhias geralmente abusam de seus programas de atração. Usualmente decepcionam o cliente porque não entregam o que promete. As alterações na oferta original, mudanças de políticas e falta de vagas disponíveis pode ferir a reputação das empresas aéreas da mesma maneira que os programas originalmente ajudaram a construir sua lealdade.
-Tenha cuidado em não cancelar ou cortar o programa de benefícios. Uma vez que o publico se acostuma a um programa de atração, não cometa o erro de cancelar os benefícios antes concedido. Se você promete X então entregue X. Uma retirada dos benefícios pode ser até mesmo pior que o simples fato de nunca haver começado o programa.
Programas de serviços de fidelizaçao. Não importa a qualidade do seu programa de atração, a falta de um bom serviço e uma estrutura de preços baixos prejudicará a fidelidade do cliente. Isto é especialmente lógico na indústria do turismo, que é uma indústria totalmente envolvida com o setor de serviços. Quando analisar um bom serviço ao cliente enfatize o seguinte:
_ Se não lhe agrada lidar com pessoas, essa não é a indústria apropriada para você. Muitos empregados do setor turístico vêem seu trabalho como um simples emprego. Às pessoas que não desfrutam lidando com pessoas enviam sinais que podem desencantar os clientes. Quando contratar novos empregados, trate de priorizar extrovertidos que saibam falar com seus clientes e que vêem a indústria do turismo como uma indústria de aventura sem fim.
- Fale, fale e fale um pouco mais. Quanto mais saibamos acerca de nossos clientes e quanto mais os ouvimos mais leais serão. Nunca esteja receoso quando acontece a queixa de um cliente. Em lugar disso pergunte ao cliente que sugestões aplicaria na busca de uma solução para resolver o problema.
_ Supere as expectativas dos clientes. Cada vez que exceda suas expectativas os clientes não apenas estarão surpreendidos como se deleitarão. Por exemplo, o departamento de polícia de Grapevine, Texas claramente se posiciona como parte da equipe de desenvolvimento econômico da cidade. Uma das coisas que o DP de Grapevine faz é oferecer a muitos de seus policiais um cartão de credito para usá-la quando um visitante ou cidadão apresente um sério problema. Em geral a boa vontade da Polícia de Grapevine traz as pessoas de regresso a cidade. O princípio aqui é que um pequeno toque extra vai muito além para corrigir qualquer erro do passado. Outro exemplo é o programa VASH do Hawaí. Esse é um programa desenhado para ajudar aos visitantes com algum tipo de necessidade devido a um eventual contra tempo. O programa obteve um êxito tremendo ao desenvolver a lealdade do cliente para o estado do Hawaí.
_ Faça que seu negócio ou comunidade seja especial. Uma maneira de inspirar as pessoas que desejam regressar é oferecer algo único acerca do seu negócio ou do seu lugar. No mundo atual uma queixa freqüente dos viajantes é que podem estar em "qualquer lugar". Promova produtos únicos, lojas, experiências, ou eventos históricos. A fidelidade do cliente e a singularidade se complementam entre si.
Programas de comunicação. Os clientes são leais àqueles que tomam o cuidado de se comunicar com eles. As comunicações devem surgir de diferentes maneiras, seja por cartas, notícias, cartões de felicitações pela passagem do aniversario, e-mails ou ligações telefônicas. O tipo de comunicação é o menos importante pelo simples fato de que o negócio desenvolve uma comunicação como um todo.
_ Os descontos pela passagem do aniversario é uma grande forma de estímulo. Quase todos desejam sentir-se especiais em seu aniversário. Enviar um ticket de desconto como presente de aniversário não só atrairá as pessoas a seu estabelecimento como lhe estimulará a comprar/ consumir ou visitar sua comunidade, com isso as pessoas sentirão sua preocupação por ela.
_ As últimas notícias por internet dizem que o cliente não foi esquecido. A rede é extensa mais não constrói lealdade. Os pacotes de informação e noticias constroem tal lealdade. Deixe que as pessoas fiquem sabendo que você se preocupa dizendo-lhes sobre os novos produtos e serviços que você oferece. Solicite um feed-back e trate de criar competências, ou outros eventos on line que permitam as pessoas sentir que formam parte de seu êxito.
- Crie maneiras onde as pessoas possam utilizar as impressões acerca de seu produto com uma publicidade boca a boca. A melhor forma de publicidade é a publicidade boca a boca. Desenvolva áreas em lugares onde as pessoas se congreguem e permita-lhe desenvolver um feed-back com as devidas sugestões. As sugestões podem ser úteis, e o fato, e todos os intercâmbios ajudam a criar um sentido de ligação entre seus clientes e você.
A questão fundamental: as pessoas se preocupam daqueles que se preocupam por ela. Oferece um produto com serviço que satisfaça ao cliente a um preço justo e que a desejem regressar. Talvez a Bíblia utilize a expressão adequada: "V'Ahvatah l'Reachah Kmochah" que geralmente é mal traduzido como "ama a teu próximo como a ti mesmo" uma melhor tradução poderia ser "quando amas a teu próximo não esta sendo bom apenas com ele mais consigo próprio" seja bom com seus clientes você ganhará sua lealdade.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
DICAS DURANTE A VIAGEM DE CARNAVAL
Os cuidados já começam durante o desembarque no aeroporto. Assim que colocar o pé no chão procure táxis que fechem os preços antes da partida. Como o Carnaval extrapola a definição de alta temporada, os valores costumam ser salgados.
Ainda no setor "transporte", voltar para o aconchego da cama depois de pular horas pode ser uma verdadeira batalha.
Estar em grupos ajuda. Mas lembre-se: os taxistas - que se tornam raridade - dificilmente deixam embarcar mais de quatro pessoas. Muitas vezes o único jeito é enfrentar longas caminhadas.
Carnaval sem sustos
Salvador tem, de longe, um dos carnavais mais conhecidos de todo o mundo. A folia é grande assim como a empolgação e as multidões que lotam as ruas da capital baiana. Vai axé, volta trio, é preciso atenção para sair ileso da grande festa.
Os abadás são um caso à parte. Assim como você não deve exibir jóias ou objetos de valor em meio às grandes aglomerações, o mesmo serve para seu valioso pedaço colorido de pano.
Como os preços são altos, eles viram alvos fáceis de espertinhos. Tire o abadá quando sair dos blocos e só coloque quando estiver por perto novamente.
Já durante a folia é preciso cuidado com a bebida. O sol é implacável: parece passar dos 40°C todo momento. Horas de pulos e dança descarregam as baterias de qualquer um. Por isso, se você gosta de uma cervejinha, intercale com água para não ir para casa cedo.
Fora esses pequenos detalhes - e, caso vá acompanhado, é melhor ter paciência e levar tudo na esportiva - Salvador é toda uma grande festa. É vestir o abadá, se deixar levar pela energia baiana e nunca mais tirar o Carnaval de Salvador da cabeça.
Ainda no setor "transporte", voltar para o aconchego da cama depois de pular horas pode ser uma verdadeira batalha.
Estar em grupos ajuda. Mas lembre-se: os taxistas - que se tornam raridade - dificilmente deixam embarcar mais de quatro pessoas. Muitas vezes o único jeito é enfrentar longas caminhadas.
Carnaval sem sustos
Salvador tem, de longe, um dos carnavais mais conhecidos de todo o mundo. A folia é grande assim como a empolgação e as multidões que lotam as ruas da capital baiana. Vai axé, volta trio, é preciso atenção para sair ileso da grande festa.
Os abadás são um caso à parte. Assim como você não deve exibir jóias ou objetos de valor em meio às grandes aglomerações, o mesmo serve para seu valioso pedaço colorido de pano.
Como os preços são altos, eles viram alvos fáceis de espertinhos. Tire o abadá quando sair dos blocos e só coloque quando estiver por perto novamente.
Já durante a folia é preciso cuidado com a bebida. O sol é implacável: parece passar dos 40°C todo momento. Horas de pulos e dança descarregam as baterias de qualquer um. Por isso, se você gosta de uma cervejinha, intercale com água para não ir para casa cedo.
Fora esses pequenos detalhes - e, caso vá acompanhado, é melhor ter paciência e levar tudo na esportiva - Salvador é toda uma grande festa. É vestir o abadá, se deixar levar pela energia baiana e nunca mais tirar o Carnaval de Salvador da cabeça.
Proteção a monumentos históricos durante o carnaval
Recife e cidades vizinhas reforçam proteção a monumentos históricos durante o carnaval
Ivy Farias,
Enviada Especial
Recife - Para evitar que monumentos históricos sejam alvo de vândalos durante o carnaval, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e as prefeituras de Recife e Olinda vão trabalhar em conjunto para protegê-los neste período. "Fizemos um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com essas prefeituras e também com as de Iguaraçu e Goiana [municípios vizinhos], visando a preservar os monumentos tombados pelo patrimônio histórico", diz o superintendente regional do Iphan em Pernambuco, Frederico Almeida.
O superintendente do Iphan diz que os municípios que deixam de proteger seus patrimônios históricos estão sujeitos à multa de R$ 10 mil. "Mas nunca aplicamos porque todos cumprem".
Segundo Almeida, o planejamento para o carnaval começou em novembro, com uma análise dos trajetos dos blocos pelas ruas de Recife e Olinda. Depois, os técnicos do Iphan estudaram a melhor forma de proteger os monumentos. "Os ajustes podem ser deste instalar banheiros químicos para que as pessoas não urinem nos locais públicos ou sugerir que caminhões não passem perto de casarões com construção frágeis."
Nos monumentos situados em locais onde a passagem dos foliões é inevitável, o Iphan instala tapumes para evitar invasões e vandalismo. "Algumas igrejas têm vigilância permanente da guarda municipal ou são isoladas", informa o superintendente.
Os cuidados com os monumentos durante o período de carnaval começou em 2002, atendendo exigência do Ministério Público Federal. "Desde então, fazemos uma vistoria para avaliar quais obras correm riscos", lembra Almeida.
Neste ano, 15 patrimônios tombados serão protegidos em Recife. O Iphan ainda não tem o número de monumentos que serão preservados em outras cidades, porque o Termo de Ajuste de Conduta ainda não foi assinado. "Alguns são feitos de última hora, na sexta-feira de carnaval, mas nenhum [monumento] fica sem proteção".
Fonte: Agência Brasil, diponível em: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/02/18/materia.2009-02-18.6493170254/view
Ivy Farias,
Enviada Especial
Recife - Para evitar que monumentos históricos sejam alvo de vândalos durante o carnaval, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e as prefeituras de Recife e Olinda vão trabalhar em conjunto para protegê-los neste período. "Fizemos um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com essas prefeituras e também com as de Iguaraçu e Goiana [municípios vizinhos], visando a preservar os monumentos tombados pelo patrimônio histórico", diz o superintendente regional do Iphan em Pernambuco, Frederico Almeida.
O superintendente do Iphan diz que os municípios que deixam de proteger seus patrimônios históricos estão sujeitos à multa de R$ 10 mil. "Mas nunca aplicamos porque todos cumprem".
Segundo Almeida, o planejamento para o carnaval começou em novembro, com uma análise dos trajetos dos blocos pelas ruas de Recife e Olinda. Depois, os técnicos do Iphan estudaram a melhor forma de proteger os monumentos. "Os ajustes podem ser deste instalar banheiros químicos para que as pessoas não urinem nos locais públicos ou sugerir que caminhões não passem perto de casarões com construção frágeis."
Nos monumentos situados em locais onde a passagem dos foliões é inevitável, o Iphan instala tapumes para evitar invasões e vandalismo. "Algumas igrejas têm vigilância permanente da guarda municipal ou são isoladas", informa o superintendente.
Os cuidados com os monumentos durante o período de carnaval começou em 2002, atendendo exigência do Ministério Público Federal. "Desde então, fazemos uma vistoria para avaliar quais obras correm riscos", lembra Almeida.
Neste ano, 15 patrimônios tombados serão protegidos em Recife. O Iphan ainda não tem o número de monumentos que serão preservados em outras cidades, porque o Termo de Ajuste de Conduta ainda não foi assinado. "Alguns são feitos de última hora, na sexta-feira de carnaval, mas nenhum [monumento] fica sem proteção".
Fonte: Agência Brasil, diponível em: http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/02/18/materia.2009-02-18.6493170254/view
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
PARA SER UM BOM PROFISSIONAL
Para ser um bom profissional o Turismólogo precisa O bom profissional de turismo precisa:
• Saber se comunicar bem;
• Manter-se atualizado;
• Ter domínio da informática básica;
• Ter domínio de idiomas estrangeiros (especialmente inglês e espanhol);
• Conhecer ferramentas de marketing (incluindo o pessoal);
• Ser crítico, ter capacidade analítica;
• Ser empreendedor;
• Compreender números estatísticos;
• Ter conhecimentos básicos de geografia e história;
• Compreender a relação do turismo com as diversas disciplinas;
• Possuir experiência profissional;
• Estar aberto a novas situações e opiniões;
• Perceber as diferenças culturais; e
• Abraçar a tecnologia.
PENSE NISSO!
• Saber se comunicar bem;
• Manter-se atualizado;
• Ter domínio da informática básica;
• Ter domínio de idiomas estrangeiros (especialmente inglês e espanhol);
• Conhecer ferramentas de marketing (incluindo o pessoal);
• Ser crítico, ter capacidade analítica;
• Ser empreendedor;
• Compreender números estatísticos;
• Ter conhecimentos básicos de geografia e história;
• Compreender a relação do turismo com as diversas disciplinas;
• Possuir experiência profissional;
• Estar aberto a novas situações e opiniões;
• Perceber as diferenças culturais; e
• Abraçar a tecnologia.
PENSE NISSO!
Turismo Leigo, o Leigo no Turismo e o Profissional Turismólogo
A velocidade e a versatilidade com que se tem propagado o desenvolvimento do turismo no Brasil e no mundo colocam em debate profundas reflexões, quanto aos seus objetivos, finalidades e características que o definem em sua natureza, de mercado e como fenômeno a ser estudado cientificamente no interior da academia.
De um lado podemos conceituar o turismo como uma atividade, setor, indústria, produto ou fenômeno transcendendo o espaço a ser ocupado profissionalmente, mesmo não havendo a regulamentação ou normatização que o justifique. Apesar dessa regulamentação ser entendida como uma anomalia por alguns ditos entendidos do turismo. Por outro lado, temos o fazer turismo sendo executado de maneira perigosa e nociva ao meio ambiente, à cultura e à história e, mais efetivamente, ao cidadão brasileiro.
A partir dessa linha de raciocínio é que quero oferecer minha posição, de maneira autônoma e independente, sem o encarceramento das lógicas personalísticas, ideológicas e políticas que tanto tem identificado certas posições e atitudes dentro do contexto literário turístico de nosso país.
Contudo, antes de adentrar a exposição de motivos sobre o tema que nomina este artigo, é bom refletir algumas citações que considero ser de grande valia para o entendimento das argumentações que farei doravante.
Uma das citações que considero elementar para transpor a necessidade de uma ordenação e organização do turismo, é apresentada por Doris Van Menne Ruschmann quando, de maneira positiva, infere sobre a ausência de planejamento do turismo:
A ausência de planejamento (...) acaba por gerar crescimento descontrolado na localidade, que leva à descaracterização e perda de originalidade dos recursos que motiva o fluxo de turistas. E assim começa a decadência da localidade como destinação turística. (in ANSARAH, 2001: 85)
Faço questão de registrar essa citação para demonstrar os perigos e os riscos da execução turística feita de maneira desordenada e sem nenhuma preocupação com a questão profissional.
A segunda citação refere-se ao conteúdo comercial e mercadológico como vem sendo tratado o turismo, não observando, conseqüentemente, a relação do cidadão a partir da sua iniciativa de ser turista e, evidentemente, da sua vontade de não ser apenas um viajante, mas ter a sua cidadania respeitada. Margarita Barreto evoca a questão do leigo para demonstrar o dinamismo do turismo e o fenômeno em que se constitui.
Embora ainda alguns círculos, principalmente leigos, vejam o turismo apenas como a “indústria de viagens de prazer”, trata-se de algo mais complexo do que um simples negócio ou comércio (...) o turismo é um amálgama de fenômenos e relações, fenômenos estes que surgem por causa do movimento de pessoas e sua permanência em vários destinos. (BARRETO, 2000: 12)
A próxima citação tem como intuito chamar a atenção para a questão do amadorismo profissional e autoritarismo que tem tido uma presença fortíssima nos projetos (se é que podem ser definidos como projetos) turísticos executados. E é a partir dessa citação que proponho a construção de uma reflexão crítica sobre a regulamentação do profissional de turismo. Talvez o próprio autor da citação aqui inserida não tenha a sua predisposição para a defesa da regulamentação nos moldes que considero ser ultra-importante para o bem do turismo, do turista e das comunidades no Brasil, mas com certeza não há como negar que a mesma tem elementos fortíssimos para a efetiva normatização.
Luiz Gonzaga Godói Trigo, posiciona-se de maneira absoluta em defesa da qualificação profissional, que a meu ver, mostra com muita objetividade, que o sucesso do turismo no Brasil tem um elemento crucial a ser implementado: a regulamentação.
O autoritarismo e o amadorismo profissional levam as pessoas a pensarem de maneira individualista, medíocre e imediatista. Tudo isso leva a projetos e trabalhos superficiais e com pouca relevância, O pior é que, no caso de empreendimentos públicos ou privados, tornam-se ineficazes ou obsoletos em pouco tempo devido à falta de preparo para uma maior inserção social e mercadológica. Essas práticas imediatistas e fragmentadas impedem também ações planejadas articuladas entre governos, empresas e ONGs.(NETTO at TRIGO, 2003:105)
Encerrando as citações, faço questão de registrar a convicção de que o turismo só terá sua excelsitude e excelência a partir de uma competente política pública compartilhada e integrada à responsabilidade e solidariedade da iniciativa privada e dos organismos não governamentais, proporcionando uma constante reflexão sobre o “fazer turismo”.
(...) não se pode mais brincar de fazer turismo, pois a capacidade, a qualificação, a ética e o respeito ao ser humano, ao ambiente, à cultura e à história deverão sempre estar acima dos interesses pessoais e das iniciativas sem nenhum planejamento. (VELOSO, 2002: 2).
Assim, consideradas as citações acima, apesar de serem apenas algumas das inúmeras que poderia inserir nesse artigo, passo ao desenvolvimento do tema, esperando que as deflexões e reflexões sejam dignificadas e manifestadas a favor de uma proposta relevante que garanta o crescimento da conscientização sobre como, porque e quando agir em relação ao turismo.
O turismo leigo pode ser acentuado como turismo convencional ou turismo de massa em que a participação do turista é tida muito mais como um elemento comercial em que predomina a demanda desestruturada e sem nenhum procedimento organizacional legítimo sobre a boa oferta existente, mas que não é transformada ou transmitida como resultado saudável e preservado do ambiente, da população e da sociedade do destino turístico.
O turismo leigo é reconhecidamente visualizado, em grande proporção, nas excursões, passeios e na utilização de espaços e destinos turísticos, onde não há uma sinergia entre quem, o que e como oferece o produto ou serviço turístico e aqueles que o utilizam. Não se verifica, na maioria das vezes, a preocupação com a preservação ambiental (de maneira extensiva), com a capacidade de carga, com a comunidade (na sua essência nativa e natural), com a infra-estrutura existente (básica e turística) e com a economia local e do entorno, favorecendo e fortalecendo, cada vez mais, a propagação de ofertas de produtos e serviços turísticos sem o mínimo de preocupação com a qualidade e a profissionalização, fomentando a comercialização do achismo e do jeitinho brasileiro de levar vantagem.
O turista leigo não tem culpa nenhuma, aliás, ele é uma vítima em potencial. Culpados são aqueles que tem praticado de maneira leiga (nociva) a produção da atividade turística, sem nenhuma coerência, bom senso e respeito à comunidade, ao turista e ao ambiente. Não quero aqui generalizar o tratamento leigo existente hoje no exercício da prática da produção turística, pois é sabido que existem as partes boas, saudáveis e responsáveis e que deve ser tratada com deferência e respeito.
O poder público é outro grande culpado, pela insensatez com que tem administrado a política do turismo, sem uma efetiva ação para que sejam resguardados os interesses das comunidades locais, a cultura e o meio ambiente, frente ao abuso de empreendimentos e empresários, na sua maioria mercantilistas, provocando sérios e graves problemas de cunho social, humano e ambiental.
Culpados também são aqueles que, mesmo profissionais e até alguns ditos entendidos do turismo insistem, olhando nos seus próprios umbigos, em combater de maneira persuasiva e petulante a regulamentação da profissão do turismólogo. O ser contra a profissionalização e à regulamentação do turismólogo não deve se basear no princípio de que não há regulamentação em nenhum lugar do mundo ou que a mesma é uma coisa burocrática e inútil, apesar de que essas posições são dignas de serem discutidas, merecedoras de um debate mais amplo e menos evasivo, sem a particularidade da defesa exclusivamente pessoal como última instância.
O leigo (nocivo) no turismo tem crescido e fortalecido, assistindo toda uma movimentação de entidades, instituições, estudantes e profissionais de turismo que ficam apenas no debate sobre a profissionalização e regulamentação, sem nenhuma atuação mais objetiva. As oportunidades surgem e os acadêmicos de turismo vêem escaparem de suas mãos toda uma estrutura preparada e que necessita ser bem trabalhada, em decorrência da falta de união que tem prejudicado o avanço de uma verdadeira posição profissional e regulamentada do turismólogo, em que pese posições contrárias não tão claras e tampouco objetivas, muitas vezes disseminadas por algumas “estrelas douradas do turismo” que se julgam donas do saber e que insistem em manter uma razão inexplicável,
Ao defender a regulamentação do profissional de turismo, não quero aqui contra-argumentar posições individuais ou aquelas de cunho extremamente corporativas, mas posicionar pelo amplo debate em que se deve pautar tal normatização.
Não há como considerar inocuidade ou até uma superficialidade a regulamentação, pois entendo que a regulamentação será a efetivação de uma força “política, social e sindical” que estará acima de interesses mercadológicos e corporativos, predominando o respeito ao ato legal e responsabilizando, de maneira efetiva, o exercício do fazer bem o turismo. E o fazer bem o turismo não pode continuar sendo feito de maneira simplista, sem nenhum acompanhamento técnico e profissional, pois o resultado deve ser estabelecido pela satisfação apresentada pelo turista e não pela superficialidade das estatísticas e diagnósticos hoje emitidos pelas entidades públicas com o apoio inclusive de alguns ditos profissionais de turismo.
Assim, devemos fortalecer os laços em que as diferenças pessoais, acadêmicas e profissionais e os antagonismos políticos e sociais sejam substituídos pela unidade em prol do bom turismo, de maneira profissional, com qualidade, ética, respeito e responsabilidade para com o turista, o cidadão e o ambiente.
O turismo leigo é motivo de estudo e ótimo referencial para pesquisa.
O leigo no turismo é motivo de preocupação e importante argumento para a defesa da profissionalização do turismo.
A regulamentação é motivo de normatização da profissão e credencial para transformar o turismo em uma atividade altamente produtiva, dignamente social, fenomenalmente humana e exclusivamente qualificada
Fonte: http://www.espacoacademico.com.br/037/37eveloso.htm
De um lado podemos conceituar o turismo como uma atividade, setor, indústria, produto ou fenômeno transcendendo o espaço a ser ocupado profissionalmente, mesmo não havendo a regulamentação ou normatização que o justifique. Apesar dessa regulamentação ser entendida como uma anomalia por alguns ditos entendidos do turismo. Por outro lado, temos o fazer turismo sendo executado de maneira perigosa e nociva ao meio ambiente, à cultura e à história e, mais efetivamente, ao cidadão brasileiro.
A partir dessa linha de raciocínio é que quero oferecer minha posição, de maneira autônoma e independente, sem o encarceramento das lógicas personalísticas, ideológicas e políticas que tanto tem identificado certas posições e atitudes dentro do contexto literário turístico de nosso país.
Contudo, antes de adentrar a exposição de motivos sobre o tema que nomina este artigo, é bom refletir algumas citações que considero ser de grande valia para o entendimento das argumentações que farei doravante.
Uma das citações que considero elementar para transpor a necessidade de uma ordenação e organização do turismo, é apresentada por Doris Van Menne Ruschmann quando, de maneira positiva, infere sobre a ausência de planejamento do turismo:
A ausência de planejamento (...) acaba por gerar crescimento descontrolado na localidade, que leva à descaracterização e perda de originalidade dos recursos que motiva o fluxo de turistas. E assim começa a decadência da localidade como destinação turística. (in ANSARAH, 2001: 85)
Faço questão de registrar essa citação para demonstrar os perigos e os riscos da execução turística feita de maneira desordenada e sem nenhuma preocupação com a questão profissional.
A segunda citação refere-se ao conteúdo comercial e mercadológico como vem sendo tratado o turismo, não observando, conseqüentemente, a relação do cidadão a partir da sua iniciativa de ser turista e, evidentemente, da sua vontade de não ser apenas um viajante, mas ter a sua cidadania respeitada. Margarita Barreto evoca a questão do leigo para demonstrar o dinamismo do turismo e o fenômeno em que se constitui.
Embora ainda alguns círculos, principalmente leigos, vejam o turismo apenas como a “indústria de viagens de prazer”, trata-se de algo mais complexo do que um simples negócio ou comércio (...) o turismo é um amálgama de fenômenos e relações, fenômenos estes que surgem por causa do movimento de pessoas e sua permanência em vários destinos. (BARRETO, 2000: 12)
A próxima citação tem como intuito chamar a atenção para a questão do amadorismo profissional e autoritarismo que tem tido uma presença fortíssima nos projetos (se é que podem ser definidos como projetos) turísticos executados. E é a partir dessa citação que proponho a construção de uma reflexão crítica sobre a regulamentação do profissional de turismo. Talvez o próprio autor da citação aqui inserida não tenha a sua predisposição para a defesa da regulamentação nos moldes que considero ser ultra-importante para o bem do turismo, do turista e das comunidades no Brasil, mas com certeza não há como negar que a mesma tem elementos fortíssimos para a efetiva normatização.
Luiz Gonzaga Godói Trigo, posiciona-se de maneira absoluta em defesa da qualificação profissional, que a meu ver, mostra com muita objetividade, que o sucesso do turismo no Brasil tem um elemento crucial a ser implementado: a regulamentação.
O autoritarismo e o amadorismo profissional levam as pessoas a pensarem de maneira individualista, medíocre e imediatista. Tudo isso leva a projetos e trabalhos superficiais e com pouca relevância, O pior é que, no caso de empreendimentos públicos ou privados, tornam-se ineficazes ou obsoletos em pouco tempo devido à falta de preparo para uma maior inserção social e mercadológica. Essas práticas imediatistas e fragmentadas impedem também ações planejadas articuladas entre governos, empresas e ONGs.(NETTO at TRIGO, 2003:105)
Encerrando as citações, faço questão de registrar a convicção de que o turismo só terá sua excelsitude e excelência a partir de uma competente política pública compartilhada e integrada à responsabilidade e solidariedade da iniciativa privada e dos organismos não governamentais, proporcionando uma constante reflexão sobre o “fazer turismo”.
(...) não se pode mais brincar de fazer turismo, pois a capacidade, a qualificação, a ética e o respeito ao ser humano, ao ambiente, à cultura e à história deverão sempre estar acima dos interesses pessoais e das iniciativas sem nenhum planejamento. (VELOSO, 2002: 2).
Assim, consideradas as citações acima, apesar de serem apenas algumas das inúmeras que poderia inserir nesse artigo, passo ao desenvolvimento do tema, esperando que as deflexões e reflexões sejam dignificadas e manifestadas a favor de uma proposta relevante que garanta o crescimento da conscientização sobre como, porque e quando agir em relação ao turismo.
O turismo leigo pode ser acentuado como turismo convencional ou turismo de massa em que a participação do turista é tida muito mais como um elemento comercial em que predomina a demanda desestruturada e sem nenhum procedimento organizacional legítimo sobre a boa oferta existente, mas que não é transformada ou transmitida como resultado saudável e preservado do ambiente, da população e da sociedade do destino turístico.
O turismo leigo é reconhecidamente visualizado, em grande proporção, nas excursões, passeios e na utilização de espaços e destinos turísticos, onde não há uma sinergia entre quem, o que e como oferece o produto ou serviço turístico e aqueles que o utilizam. Não se verifica, na maioria das vezes, a preocupação com a preservação ambiental (de maneira extensiva), com a capacidade de carga, com a comunidade (na sua essência nativa e natural), com a infra-estrutura existente (básica e turística) e com a economia local e do entorno, favorecendo e fortalecendo, cada vez mais, a propagação de ofertas de produtos e serviços turísticos sem o mínimo de preocupação com a qualidade e a profissionalização, fomentando a comercialização do achismo e do jeitinho brasileiro de levar vantagem.
O turista leigo não tem culpa nenhuma, aliás, ele é uma vítima em potencial. Culpados são aqueles que tem praticado de maneira leiga (nociva) a produção da atividade turística, sem nenhuma coerência, bom senso e respeito à comunidade, ao turista e ao ambiente. Não quero aqui generalizar o tratamento leigo existente hoje no exercício da prática da produção turística, pois é sabido que existem as partes boas, saudáveis e responsáveis e que deve ser tratada com deferência e respeito.
O poder público é outro grande culpado, pela insensatez com que tem administrado a política do turismo, sem uma efetiva ação para que sejam resguardados os interesses das comunidades locais, a cultura e o meio ambiente, frente ao abuso de empreendimentos e empresários, na sua maioria mercantilistas, provocando sérios e graves problemas de cunho social, humano e ambiental.
Culpados também são aqueles que, mesmo profissionais e até alguns ditos entendidos do turismo insistem, olhando nos seus próprios umbigos, em combater de maneira persuasiva e petulante a regulamentação da profissão do turismólogo. O ser contra a profissionalização e à regulamentação do turismólogo não deve se basear no princípio de que não há regulamentação em nenhum lugar do mundo ou que a mesma é uma coisa burocrática e inútil, apesar de que essas posições são dignas de serem discutidas, merecedoras de um debate mais amplo e menos evasivo, sem a particularidade da defesa exclusivamente pessoal como última instância.
O leigo (nocivo) no turismo tem crescido e fortalecido, assistindo toda uma movimentação de entidades, instituições, estudantes e profissionais de turismo que ficam apenas no debate sobre a profissionalização e regulamentação, sem nenhuma atuação mais objetiva. As oportunidades surgem e os acadêmicos de turismo vêem escaparem de suas mãos toda uma estrutura preparada e que necessita ser bem trabalhada, em decorrência da falta de união que tem prejudicado o avanço de uma verdadeira posição profissional e regulamentada do turismólogo, em que pese posições contrárias não tão claras e tampouco objetivas, muitas vezes disseminadas por algumas “estrelas douradas do turismo” que se julgam donas do saber e que insistem em manter uma razão inexplicável,
Ao defender a regulamentação do profissional de turismo, não quero aqui contra-argumentar posições individuais ou aquelas de cunho extremamente corporativas, mas posicionar pelo amplo debate em que se deve pautar tal normatização.
Não há como considerar inocuidade ou até uma superficialidade a regulamentação, pois entendo que a regulamentação será a efetivação de uma força “política, social e sindical” que estará acima de interesses mercadológicos e corporativos, predominando o respeito ao ato legal e responsabilizando, de maneira efetiva, o exercício do fazer bem o turismo. E o fazer bem o turismo não pode continuar sendo feito de maneira simplista, sem nenhum acompanhamento técnico e profissional, pois o resultado deve ser estabelecido pela satisfação apresentada pelo turista e não pela superficialidade das estatísticas e diagnósticos hoje emitidos pelas entidades públicas com o apoio inclusive de alguns ditos profissionais de turismo.
Assim, devemos fortalecer os laços em que as diferenças pessoais, acadêmicas e profissionais e os antagonismos políticos e sociais sejam substituídos pela unidade em prol do bom turismo, de maneira profissional, com qualidade, ética, respeito e responsabilidade para com o turista, o cidadão e o ambiente.
O turismo leigo é motivo de estudo e ótimo referencial para pesquisa.
O leigo no turismo é motivo de preocupação e importante argumento para a defesa da profissionalização do turismo.
A regulamentação é motivo de normatização da profissão e credencial para transformar o turismo em uma atividade altamente produtiva, dignamente social, fenomenalmente humana e exclusivamente qualificada
Fonte: http://www.espacoacademico.com.br/037/37eveloso.htm
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Para pensar!
"A actual campanha persuade, deixa indiferente ou afasta o público-alvo?"
1) INTRODUÇÃO
Um dos sectores da actividade económica onde o imaginário assume um relevante papel é o turismo.
Criam-se actualmente imaginários turísticos que modelam os produtos como se fossem reais (Crouch e Lubbren, 2003).
O imaginário das sensações torna-se o centro gravitacional da publicidade institucional dos países, operadores turísticos, cadeias hoteleiras e outras empresas turísticas.
A criação de uma marca-destino turístico pressupõe, no entanto, uma prévia indagação do que para ela se pretende, quais os elementos que a estruturam e que a diferenciam das demais.
Ou seja, construir o mix de hardware e software que permite um país ou região possa competir à escala global naquela que constitui a primeira actividade mundial (embora continuemos a comportar-nos como se fosse uma qualquer actividade indiferenciada e pouco exigente, em que o empirismo e o improviso tudo resolvem).
Não basta, no entanto, essa identificação dos alicerces estruturantes e identificadores de uma marca-destino, há que criar um conjunto de imagens e mensagens-texto que seduzam os consumidores, que os motivem a viajar para um destino, verificar regularmente a adequação dos recursos icónicos.
Estes dois aspectos – criação/estruturação e difusão da marca-destino - são de enorme relevância e estão umbilicalmente ligados.
A promoção e a publicidade turísticas, sendo porventura dos temas mais debatidos e apaixonantes do turismo, revelam, surpreendentemente, uma escassez de investigação e de monografias, mesmo ao nível internacional.
2.1) MERCADOTECNIA TURÍSTICA
Trata-se da adaptação sistemática e coordenada das políticas dos que empreendem negócios turísticos, privados ou públicos, sobre o plano local, regional, nacional e internacional, para a satisfação óptima de determinados grupos de consumidores e obter, por essa forma, um benefício apropriado (Jost J. Krippendorf).
Ocupa-se dos consumidores actuais e potenciais de uma organização, investiga as suas necessidades e desejos e a forma de os satisfazer.
2.2) PUBLICIDADE TURÍSTICA
É a base da mercadotecnia turística, constituindo uma ferramenta de grande utilidade, a qual mercê das suas características de informação e persuasão apoia o desenvolvimento dos centros turísticos, pela circunstância de dar a conhecer, prestigiar e dirigir, para esses destinos, fluxos de visitantes que proporcionam benefícios de diversa índole, designadamente económicos.
2.3) PROMOÇÃO TURÍSTICA
Como refere Marc Augé o turismo é uma procura de imagens, um caleidoscópio ilusório. Fazer promoção é comunicar, criar e projectar imagens para persuadir o consumidor de que o destino é a melhor escolha (Quinn, 1994).
2.4) A INVESTIGAÇÃO DE MERCADOTECNIA TURÍSTICA
Apresenta, pelo menos, dois estudos:
1) Estudo de mercado ou quantitativo: Baseia-se em princípios estatísticos cujos números revelam quem é, a que grupo social pertence e que idade tem o potencial consumidor.
- Mercados a penetrar (número anual de turistas, meios de transporte e frequência das deslocações. Daqui resulta a determinação dos mercados principais ou prioritários, os complementares ou secundários e os inexplorados ou não trabalhados);
- Os diversos tipos de consumidores (actuais ou potenciais, heterogeneidade e as suas diferentes motivações, por exemplo: negócios, lazer, saúde, desporto);
- Métodos de venda (preços, condições de venda e canais de distribuição);
- Publicidade e promoção turísticas.
2) Estudo motivacional ou quantitativo: visa obter dados do mercado, desejos, frustrações e predisposições íntimas do consumidor.
3) INSATISFAÇÃO RELATIVAMENTE À PROMOÇÃO E PUBLICIDADE INSTITUCIONAL
Para além dos sucessivos avisos à governação de Vítor Neto, os pedidos de participação da CTP, os reparos da APAVT e do coro de críticas dos vários congressistas que em Macau assistiram à apresentação do Turismo de Portugal, a matéria mereceu recentemente uma demolidora mas justificada análise por parte de João Mendes Leal.
As coisas, de facto, não estão bem e a campanha West Coast parece-me absolutamente inócua na captação de fluxos de turistas estrangeiros.
Mais, este enfoque geográfico no destino-marca pode até ter um efeito dissuasor pela inevitável associação, por parte do público alvo, a águas mais frias.
Não estaremos perante um erro estrutural equivalente ao “go deeper”, slogan relativamente ao qual uma significativa percentagem de inquiridos atribuía uma conotação sexual?
Uma campanha pode permitir trocadilhos de mau gosto como o Portugal w.c.?
O azul utilizado e a falta de luminosidade são adequados?
São imagens motivadoras, persuadem a viajar para o destino, existe um apelo sensorial equivalente às campanhas institucionais dos Açores ou da Madeira?
Seduzem, deixam indiferente ou afastam o público alvo?
Ora, se parte das personagens não são conhecidas dos portugueses (com a agravante do tratamento gráfico das fotografias dificultar o reconhecimento das pessoas e das paisagens) como podem atrair visitantes estrangeiros a Portugal?
É sabido que as políticas de promoção turística são um exercício de poder que encerra uma determinada concepção ideológica dos órgãos do Estado que a desenvolvem e aplicam, mas não podem esbarrar no senso comum ou esquecer que governar em democracia significa a auscultação dos principais destinatários ou beneficiários das medidas.
Esta obstinação política traz-me à memória a do Professor Salazar que mantinha uma guerra colonial que, do seu ponto de vista, era um enorme favor ao Ocidente mas que este repudiava em bloco.
Há, assim, que empreender um estudo independente, sério e aprofundado da construção da imagem de Portugal como destino turístico, analisando as sucessivas campanhas publicitárias por forma a retirar ensinamentos para o futuro e construir de raiz um modelo mais consentâneo com os interesses nacionais.
O estudo deverá responder a algumas interrogações fundamentais:
1) Que imagem se está projectando do destino turístico Portugal?
2) Qual a utilização dos elementos publicitários como meios de persuasão em ordem a potenciar o sector do turismo?
3) Quais são as repercussões da publicidade e promoção turísticas levadas a cabo nos últimos anos nos diferentes mercados externos?
4) Existe algum referencial do Turismo de Portugal, IP sobre os diferentes factores de eficácia na criatividade publicitária da comunicação turística?
5) Qual a eficácia das actividades promocionais em países com acentuados decréscimos do consumo privado como sucede actualmente em Espanha, na Alemanha ou no Reino Unido?
Aproveitemos, então, a crise para arrumar o que está menos bem, de forma consensual e participada.
--
Publicat de către carlos torres la Lex Turistica Nova , 2/07/2009 07:45:00 AM
1) INTRODUÇÃO
Um dos sectores da actividade económica onde o imaginário assume um relevante papel é o turismo.
Criam-se actualmente imaginários turísticos que modelam os produtos como se fossem reais (Crouch e Lubbren, 2003).
O imaginário das sensações torna-se o centro gravitacional da publicidade institucional dos países, operadores turísticos, cadeias hoteleiras e outras empresas turísticas.
A criação de uma marca-destino turístico pressupõe, no entanto, uma prévia indagação do que para ela se pretende, quais os elementos que a estruturam e que a diferenciam das demais.
Ou seja, construir o mix de hardware e software que permite um país ou região possa competir à escala global naquela que constitui a primeira actividade mundial (embora continuemos a comportar-nos como se fosse uma qualquer actividade indiferenciada e pouco exigente, em que o empirismo e o improviso tudo resolvem).
Não basta, no entanto, essa identificação dos alicerces estruturantes e identificadores de uma marca-destino, há que criar um conjunto de imagens e mensagens-texto que seduzam os consumidores, que os motivem a viajar para um destino, verificar regularmente a adequação dos recursos icónicos.
Estes dois aspectos – criação/estruturação e difusão da marca-destino - são de enorme relevância e estão umbilicalmente ligados.
A promoção e a publicidade turísticas, sendo porventura dos temas mais debatidos e apaixonantes do turismo, revelam, surpreendentemente, uma escassez de investigação e de monografias, mesmo ao nível internacional.
2.1) MERCADOTECNIA TURÍSTICA
Trata-se da adaptação sistemática e coordenada das políticas dos que empreendem negócios turísticos, privados ou públicos, sobre o plano local, regional, nacional e internacional, para a satisfação óptima de determinados grupos de consumidores e obter, por essa forma, um benefício apropriado (Jost J. Krippendorf).
Ocupa-se dos consumidores actuais e potenciais de uma organização, investiga as suas necessidades e desejos e a forma de os satisfazer.
2.2) PUBLICIDADE TURÍSTICA
É a base da mercadotecnia turística, constituindo uma ferramenta de grande utilidade, a qual mercê das suas características de informação e persuasão apoia o desenvolvimento dos centros turísticos, pela circunstância de dar a conhecer, prestigiar e dirigir, para esses destinos, fluxos de visitantes que proporcionam benefícios de diversa índole, designadamente económicos.
2.3) PROMOÇÃO TURÍSTICA
Como refere Marc Augé o turismo é uma procura de imagens, um caleidoscópio ilusório. Fazer promoção é comunicar, criar e projectar imagens para persuadir o consumidor de que o destino é a melhor escolha (Quinn, 1994).
2.4) A INVESTIGAÇÃO DE MERCADOTECNIA TURÍSTICA
Apresenta, pelo menos, dois estudos:
1) Estudo de mercado ou quantitativo: Baseia-se em princípios estatísticos cujos números revelam quem é, a que grupo social pertence e que idade tem o potencial consumidor.
- Mercados a penetrar (número anual de turistas, meios de transporte e frequência das deslocações. Daqui resulta a determinação dos mercados principais ou prioritários, os complementares ou secundários e os inexplorados ou não trabalhados);
- Os diversos tipos de consumidores (actuais ou potenciais, heterogeneidade e as suas diferentes motivações, por exemplo: negócios, lazer, saúde, desporto);
- Métodos de venda (preços, condições de venda e canais de distribuição);
- Publicidade e promoção turísticas.
2) Estudo motivacional ou quantitativo: visa obter dados do mercado, desejos, frustrações e predisposições íntimas do consumidor.
3) INSATISFAÇÃO RELATIVAMENTE À PROMOÇÃO E PUBLICIDADE INSTITUCIONAL
Para além dos sucessivos avisos à governação de Vítor Neto, os pedidos de participação da CTP, os reparos da APAVT e do coro de críticas dos vários congressistas que em Macau assistiram à apresentação do Turismo de Portugal, a matéria mereceu recentemente uma demolidora mas justificada análise por parte de João Mendes Leal.
As coisas, de facto, não estão bem e a campanha West Coast parece-me absolutamente inócua na captação de fluxos de turistas estrangeiros.
Mais, este enfoque geográfico no destino-marca pode até ter um efeito dissuasor pela inevitável associação, por parte do público alvo, a águas mais frias.
Não estaremos perante um erro estrutural equivalente ao “go deeper”, slogan relativamente ao qual uma significativa percentagem de inquiridos atribuía uma conotação sexual?
Uma campanha pode permitir trocadilhos de mau gosto como o Portugal w.c.?
O azul utilizado e a falta de luminosidade são adequados?
São imagens motivadoras, persuadem a viajar para o destino, existe um apelo sensorial equivalente às campanhas institucionais dos Açores ou da Madeira?
Seduzem, deixam indiferente ou afastam o público alvo?
Ora, se parte das personagens não são conhecidas dos portugueses (com a agravante do tratamento gráfico das fotografias dificultar o reconhecimento das pessoas e das paisagens) como podem atrair visitantes estrangeiros a Portugal?
É sabido que as políticas de promoção turística são um exercício de poder que encerra uma determinada concepção ideológica dos órgãos do Estado que a desenvolvem e aplicam, mas não podem esbarrar no senso comum ou esquecer que governar em democracia significa a auscultação dos principais destinatários ou beneficiários das medidas.
Esta obstinação política traz-me à memória a do Professor Salazar que mantinha uma guerra colonial que, do seu ponto de vista, era um enorme favor ao Ocidente mas que este repudiava em bloco.
Há, assim, que empreender um estudo independente, sério e aprofundado da construção da imagem de Portugal como destino turístico, analisando as sucessivas campanhas publicitárias por forma a retirar ensinamentos para o futuro e construir de raiz um modelo mais consentâneo com os interesses nacionais.
O estudo deverá responder a algumas interrogações fundamentais:
1) Que imagem se está projectando do destino turístico Portugal?
2) Qual a utilização dos elementos publicitários como meios de persuasão em ordem a potenciar o sector do turismo?
3) Quais são as repercussões da publicidade e promoção turísticas levadas a cabo nos últimos anos nos diferentes mercados externos?
4) Existe algum referencial do Turismo de Portugal, IP sobre os diferentes factores de eficácia na criatividade publicitária da comunicação turística?
5) Qual a eficácia das actividades promocionais em países com acentuados decréscimos do consumo privado como sucede actualmente em Espanha, na Alemanha ou no Reino Unido?
Aproveitemos, então, a crise para arrumar o que está menos bem, de forma consensual e participada.
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Publicat de către carlos torres la Lex Turistica Nova , 2/07/2009 07:45:00 AM
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
LEI GERAL DO TURISMO PODE SER ALTERADA NA CÂMARA
Lei Geral do Turismo pode ser alterada na Câmara
Na tentativa de regulamentar os serviços prestados pelas agências de turismo, em vista das contínuas reclamações de consumidores que se sentem lesados ao comprar pacotes de viagem, a Câmara prosseguirá avaliando propostas para o setor.
Reclamações comuns dizem respeito a agências que recebem o pagamento do pacote, mas não pagam hotéis, não compram ingressos para shows ou parques e às vezes nem a passagem de volta. Em 2008, o Procon de Brasília, por exemplo, recebeu 189 reclamações envolvendo agências. O presidente do órgão, Ricardo Pires, no entanto, acredita que esse número seja menor do que o total de casos porque muitos clientes lesados não denunciam empresas que agem ilegalmente. "Poderia haver muito mais queixas se a população tivesse o hábito de procurar o Procon e denunciar abusos. Se isso fosse feito, os consumidores saberiam mais da atuação de cada agência", afirma Pires.
Os parlamentares aprovaram e o presidente Lula sancionou, no ano passado, a Lei Geral do Turismo (11.771/08). A lei determina que só o prestador de serviços turísticos cadastrado pode atuar no ramo. Além da nova legislação, a Câmara analisa outros projetos que criam regras para o setor.
Obrigações das agências
Uma dessas propostas (PL 5120/01) regulamenta as atividades das agências de turismo. Entre as obrigações dessas empresas, o projeto lista a de manter em local visível em suas instalações a cópia de seu registro no governo federal.
De autoria do deputado Alex Canziani (PTB-PR), o projeto foi aprovado pela Câmara em 2003 e retornou após ser alterado no Senado, que incluiu 12 emendas no texto. A Comissão de Turismo e Desporto já analisou as modificações e rejeitou o dispositivo que obrigava as agências a responder por problemas nos serviços prestados por terceiros.
O projeto aguarda agora análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e depois seguirá para o Plenário. O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) do Distrito Federal, João Eduardo Zisman, defende a aprovação da proposta. "A partir da sanção, o consumidor vai ter certeza que o profissional de turismo participa de uma atividade regulamentada."
Licença
Outros dois projetos também tratam das agências de turismo e condicionam sua abertura à emissão de licença pelo governo federal. Um deles é o PL 1977/07, do deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), que condiciona a concessão da licença à avaliação dos serviços a serem prestados e da qualificação da mão-de-obra empregada. Esse projeto tramita em caráter conclusivo e já foi aprovado pela Comissão de Turismo e Desporto. Agora aguarda análise da CCJ.
A outra proposta é o PL 4388/08, do deputado Roberto Britto (PP-BA). Segundo o texto, a licença só será concedida se ficarem asseguradas os direitos dos clientes em caso de falência da agência. O projeto também tramita em caráter conclusivo e será analisado pela Comissão de Turismo e pela CCJ.
Agente de turismo
Em outra vertente, o Projeto de Lei 4078/08 , do deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), regulamenta o exercício da profissão de agente de turismo. Pela proposta, para exercer a profissão será preciso portar diploma de curso de nível superior de bacharelado em turismo, ou certificado em curso de nível médio ou técnico.
Na opinião do autor do projeto, o agente de turismo deve ser valorizado por ser o motor do mercado de turismo.
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; de Turismo e Desporto; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Pauta - 30/01/2009 17h55 - www.camara.gov.br
Fernando Leme Sanches
Conselheiro Fiscal - IBCDTur
Fique muito atento as notícias do legislação! Deve estar sendo mesmo muito difícil para regulamentar, pois nós turismólogos sabemos a amplitude da profissão e todas as necessidades, mas acreditamos que o futuro será promissor.
Na tentativa de regulamentar os serviços prestados pelas agências de turismo, em vista das contínuas reclamações de consumidores que se sentem lesados ao comprar pacotes de viagem, a Câmara prosseguirá avaliando propostas para o setor.
Reclamações comuns dizem respeito a agências que recebem o pagamento do pacote, mas não pagam hotéis, não compram ingressos para shows ou parques e às vezes nem a passagem de volta. Em 2008, o Procon de Brasília, por exemplo, recebeu 189 reclamações envolvendo agências. O presidente do órgão, Ricardo Pires, no entanto, acredita que esse número seja menor do que o total de casos porque muitos clientes lesados não denunciam empresas que agem ilegalmente. "Poderia haver muito mais queixas se a população tivesse o hábito de procurar o Procon e denunciar abusos. Se isso fosse feito, os consumidores saberiam mais da atuação de cada agência", afirma Pires.
Os parlamentares aprovaram e o presidente Lula sancionou, no ano passado, a Lei Geral do Turismo (11.771/08). A lei determina que só o prestador de serviços turísticos cadastrado pode atuar no ramo. Além da nova legislação, a Câmara analisa outros projetos que criam regras para o setor.
Obrigações das agências
Uma dessas propostas (PL 5120/01) regulamenta as atividades das agências de turismo. Entre as obrigações dessas empresas, o projeto lista a de manter em local visível em suas instalações a cópia de seu registro no governo federal.
De autoria do deputado Alex Canziani (PTB-PR), o projeto foi aprovado pela Câmara em 2003 e retornou após ser alterado no Senado, que incluiu 12 emendas no texto. A Comissão de Turismo e Desporto já analisou as modificações e rejeitou o dispositivo que obrigava as agências a responder por problemas nos serviços prestados por terceiros.
O projeto aguarda agora análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e depois seguirá para o Plenário. O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) do Distrito Federal, João Eduardo Zisman, defende a aprovação da proposta. "A partir da sanção, o consumidor vai ter certeza que o profissional de turismo participa de uma atividade regulamentada."
Licença
Outros dois projetos também tratam das agências de turismo e condicionam sua abertura à emissão de licença pelo governo federal. Um deles é o PL 1977/07, do deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA), que condiciona a concessão da licença à avaliação dos serviços a serem prestados e da qualificação da mão-de-obra empregada. Esse projeto tramita em caráter conclusivo e já foi aprovado pela Comissão de Turismo e Desporto. Agora aguarda análise da CCJ.
A outra proposta é o PL 4388/08, do deputado Roberto Britto (PP-BA). Segundo o texto, a licença só será concedida se ficarem asseguradas os direitos dos clientes em caso de falência da agência. O projeto também tramita em caráter conclusivo e será analisado pela Comissão de Turismo e pela CCJ.
Agente de turismo
Em outra vertente, o Projeto de Lei 4078/08 , do deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB), regulamenta o exercício da profissão de agente de turismo. Pela proposta, para exercer a profissão será preciso portar diploma de curso de nível superior de bacharelado em turismo, ou certificado em curso de nível médio ou técnico.
Na opinião do autor do projeto, o agente de turismo deve ser valorizado por ser o motor do mercado de turismo.
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; de Turismo e Desporto; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Pauta - 30/01/2009 17h55 - www.camara.gov.br
Fernando Leme Sanches
Conselheiro Fiscal - IBCDTur
Fique muito atento as notícias do legislação! Deve estar sendo mesmo muito difícil para regulamentar, pois nós turismólogos sabemos a amplitude da profissão e todas as necessidades, mas acreditamos que o futuro será promissor.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Gastos de turistas estrangeiros no Brasil cresceram 16% em 2008
Gastos de turistas estrangeiros no Brasil cresceram 16% em 2008
Dados do Banco Central apontam que a entrada de dólares no Brasil por meio dos gastos de turistas estrangeiros bateu recorde em 2008, com US$ 5,785 bilhões em divisas. O valor é 16,8% superior ao registrado em 2007, quando U$ 4,953 bilhões ingressaram no País pelo turismo internacional.
Em dezembro, com o ingresso de US$ 527 milhões, a variação foi de 12,3% em relação ao mesmo mês de 2007, quando entraram US$ 469 milhões em gastos de estrangeiros – dezembro de 2008 obteve o melhor resultado registrado para o mês até hoje.
Os números confirmam os prognósticos de bom desempenho na entrada de divisas por meio de gastos de turistas estrangeiros na economia nacional em 2008. “Este resultado recorde demonstra que o Brasil está no caminho certo ao trabalhar não só para atrair o turista, mas para fazer com que ele fique cada vez mais tempo em nosso País”, afirmou o ministro do Turismo, Luiz Barretto.
Para a presidente da Embratur, Jeanine Pires, um termômetro do que este resultado representa é o fato da entrada de divisas por meio do turismo internacional no Brasil ter crescido, ano passado, mais do que o dobro da média mundial, que é de 7%, segundo a Organização Mundial do Turismo. “Este é um dado muito importante para medir o êxito da economia do turismo de um País. Ele demonstra que o Brasil tem se qualificado e se destacado cada vez mais no competitivo cenário internacional”, disse.
O resultado de entrada de US$ 5,785 bilhões em divisas por meio do turismo internacional rende a 2008 o recorde histórico da série iniciada em 1969. O cálculo do Banco Central inclui trocas cambiais oficiais e gastos em cartões de crédito internacional
Dados do Banco Central apontam que a entrada de dólares no Brasil por meio dos gastos de turistas estrangeiros bateu recorde em 2008, com US$ 5,785 bilhões em divisas. O valor é 16,8% superior ao registrado em 2007, quando U$ 4,953 bilhões ingressaram no País pelo turismo internacional.
Em dezembro, com o ingresso de US$ 527 milhões, a variação foi de 12,3% em relação ao mesmo mês de 2007, quando entraram US$ 469 milhões em gastos de estrangeiros – dezembro de 2008 obteve o melhor resultado registrado para o mês até hoje.
Os números confirmam os prognósticos de bom desempenho na entrada de divisas por meio de gastos de turistas estrangeiros na economia nacional em 2008. “Este resultado recorde demonstra que o Brasil está no caminho certo ao trabalhar não só para atrair o turista, mas para fazer com que ele fique cada vez mais tempo em nosso País”, afirmou o ministro do Turismo, Luiz Barretto.
Para a presidente da Embratur, Jeanine Pires, um termômetro do que este resultado representa é o fato da entrada de divisas por meio do turismo internacional no Brasil ter crescido, ano passado, mais do que o dobro da média mundial, que é de 7%, segundo a Organização Mundial do Turismo. “Este é um dado muito importante para medir o êxito da economia do turismo de um País. Ele demonstra que o Brasil tem se qualificado e se destacado cada vez mais no competitivo cenário internacional”, disse.
O resultado de entrada de US$ 5,785 bilhões em divisas por meio do turismo internacional rende a 2008 o recorde histórico da série iniciada em 1969. O cálculo do Banco Central inclui trocas cambiais oficiais e gastos em cartões de crédito internacional
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
ROTEIRIZAÇÃO
Brasília (19/01) – Uma equipe integrada por técnicos do Ministério do Turismo chega nesta segunda-feira (19) ao Nordeste para fazer a primeira visita de campo com o objetivo de avaliar o território, analisar a viabilidade logística e a tematização do roteiro integrado “Civilização do Açúcar – Caminhos do Engenho”.
O roteiro - inspirado na importância da cana-de-açúcar e seus derivados na formação do Brasil - agrupa e transforma em atrativos turísticos a influência social, política e econômica da sociedade de senhores e escravos, além de ícones como a produção da cachaça e da rapadura e seu importante legado cultural.
A comitiva, formada também por consultores do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Instituto Marca Brasil, percorrerá em nove dias 21 municípios dos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas: Pilões, Serraria, Bananeiras, Areia, Alagoa Nova, Alagoa Grande e João Pessoa (PB); Goiana, Vicência, Nazaré da Mata, Itamaracá, Igarassu, Olinda, Recife e Ipojuca (PE); Maragogi, Maceió, União dos Palmares, Pilar, Marechal Deodoro e Coruripe (AL).
O roteiro é um dos contemplados na segunda edição do projeto Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização, que vai estruturar novos roteiros integrados nas cinco regiões do país, promovendo maior inclusão social e o resgate dos valores culturais regionais.
De acordo com a coordenadora geral de Segmentação do Ministério do Turismo, Rosiane Rockenbach, a visita técnica observará critérios como infra-estrutura, atrativos e serviços turísticos disponíveis, tempo de percurso e sinalização turística.
“Dentro da proposta do projeto, o que forma o roteiro é a diversidade dos territórios e a complementaridade entre esses destinos. A roteirização une elementos que conferem identidade a um espaço, e esse recorte extrapola o limite político-administrativo”, explica Rockenbach.
Segundo ela, o turista busca produtos e experiências do seu interesse, experiências que podem transitar por diferentes territórios com identidade similar ou complementar. “Isso reforça a possibilidade de deslocamento do turista dentro de um roteiro interestadual”.
Até agora, os técnicos realizaram inspeções nos territórios de roteiros que serão estruturados nas macrorregiões Sul e Norte. No Sul, o projeto vai promover o desenvolvimento do Roteiro Aparados da Serra, beneficiando Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na região Norte, a proposta integra os estados do Amazonas e Roraima.
Também estão previstas visitas às macrorregiões Sudeste (“Cruzeiros Rodoviários”, que integra Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo) e Centro-Oeste (“Travessia do Pantanal”, que liga Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).
Roteirização Turística - O projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização é fruto da parceria entre o MTur, o Sebrae e o Instituto Marca Brasil (IMB). O objetivo é apoiar a produção de roteiros turísticos de forma articulada e integrada, por meio da formação de redes de cooperação.
A roteirização turística é uma das estratégias utilizadas no âmbito do “Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil” para estruturar, ordenar, qualificar, ampliar e diversificar a oferta turística. É um processo voltado para a construção de parcerias em níveis municipal, regional, estadual, nacional e internacional, a integração e o compromisso dos atores envolvidos.
Histórico - Na primeira edição, o projeto envolveu 130 técnicos de todas as regiões brasileiras e resultou na consolidação de uma grande rede nacional e na estruturação de cinco roteiros: Roteiro Integrado Jericoacoara – Delta do Parnaíba - Lençóis Maranhenses; Roteiro Turístico Caminhos da Revolução Acreana; Roteiro Integrado Iguassu Misiones; Roteiro Integrado Estrada Real – Caminho Velho e Roteiro Integrado de Brasília - Chapada dos Veadeiros.
O projeto contribui para o processo de interiorização do turismo, eleva os níveis de emprego, renda e empreendorismo das comunidades envolvidas e aumenta o fluxo de visitantes e de sua permanência média nos destinos.
Ass. de Comunicação do Ministério do Turismo - ASCOM
Ass. de Comunicação da Embratur - ASCOM
O roteiro - inspirado na importância da cana-de-açúcar e seus derivados na formação do Brasil - agrupa e transforma em atrativos turísticos a influência social, política e econômica da sociedade de senhores e escravos, além de ícones como a produção da cachaça e da rapadura e seu importante legado cultural.
A comitiva, formada também por consultores do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Instituto Marca Brasil, percorrerá em nove dias 21 municípios dos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas: Pilões, Serraria, Bananeiras, Areia, Alagoa Nova, Alagoa Grande e João Pessoa (PB); Goiana, Vicência, Nazaré da Mata, Itamaracá, Igarassu, Olinda, Recife e Ipojuca (PE); Maragogi, Maceió, União dos Palmares, Pilar, Marechal Deodoro e Coruripe (AL).
O roteiro é um dos contemplados na segunda edição do projeto Rede de Cooperação Técnica para a Roteirização, que vai estruturar novos roteiros integrados nas cinco regiões do país, promovendo maior inclusão social e o resgate dos valores culturais regionais.
De acordo com a coordenadora geral de Segmentação do Ministério do Turismo, Rosiane Rockenbach, a visita técnica observará critérios como infra-estrutura, atrativos e serviços turísticos disponíveis, tempo de percurso e sinalização turística.
“Dentro da proposta do projeto, o que forma o roteiro é a diversidade dos territórios e a complementaridade entre esses destinos. A roteirização une elementos que conferem identidade a um espaço, e esse recorte extrapola o limite político-administrativo”, explica Rockenbach.
Segundo ela, o turista busca produtos e experiências do seu interesse, experiências que podem transitar por diferentes territórios com identidade similar ou complementar. “Isso reforça a possibilidade de deslocamento do turista dentro de um roteiro interestadual”.
Até agora, os técnicos realizaram inspeções nos territórios de roteiros que serão estruturados nas macrorregiões Sul e Norte. No Sul, o projeto vai promover o desenvolvimento do Roteiro Aparados da Serra, beneficiando Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na região Norte, a proposta integra os estados do Amazonas e Roraima.
Também estão previstas visitas às macrorregiões Sudeste (“Cruzeiros Rodoviários”, que integra Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo) e Centro-Oeste (“Travessia do Pantanal”, que liga Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).
Roteirização Turística - O projeto Rede de Cooperação Técnica para Roteirização é fruto da parceria entre o MTur, o Sebrae e o Instituto Marca Brasil (IMB). O objetivo é apoiar a produção de roteiros turísticos de forma articulada e integrada, por meio da formação de redes de cooperação.
A roteirização turística é uma das estratégias utilizadas no âmbito do “Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil” para estruturar, ordenar, qualificar, ampliar e diversificar a oferta turística. É um processo voltado para a construção de parcerias em níveis municipal, regional, estadual, nacional e internacional, a integração e o compromisso dos atores envolvidos.
Histórico - Na primeira edição, o projeto envolveu 130 técnicos de todas as regiões brasileiras e resultou na consolidação de uma grande rede nacional e na estruturação de cinco roteiros: Roteiro Integrado Jericoacoara – Delta do Parnaíba - Lençóis Maranhenses; Roteiro Turístico Caminhos da Revolução Acreana; Roteiro Integrado Iguassu Misiones; Roteiro Integrado Estrada Real – Caminho Velho e Roteiro Integrado de Brasília - Chapada dos Veadeiros.
O projeto contribui para o processo de interiorização do turismo, eleva os níveis de emprego, renda e empreendorismo das comunidades envolvidas e aumenta o fluxo de visitantes e de sua permanência média nos destinos.
Ass. de Comunicação do Ministério do Turismo - ASCOM
Ass. de Comunicação da Embratur - ASCOM
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Cambio? E política você tem que estar atento?
Publicado no Terra - Sexta, 16 de janeiro de 2009, 14h13 Atualizada às 14h49
Grupo italiano: Brasil pode ter imagem de protetor de assassino
A associação italiana Domus Civitas, que representa as vítimas da máfia e do terrorismo, pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a seu colega francês, Nicolas Sarkozy, que extraditem "os terroristas que desfrutam de proteção" no Brasil e na França. As informações são da agência de notícias Ansa.
» Italiano quer boicote turístico
» Pedida liberdade de Battisti ao STF
» Serra: asilo foi um exagero
» Lula: italianos têm que respeitar decisão
"Imploramos que os senhores concedam a extradição aos terroristas que desfrutam de proteção em seus respectivos países; do contrário, a bela imagem da qual gozam os senhores hoje poderá se ofuscar por terem protegido a assassinos", afirma Bruno Berardi, presidente do grupo, em carta aberta aos dois presidentes.
"Nós os respeitamos, mas também os senhores respeitem as vítimas do terrorismo do nosso país e a Justiça italiana", prossegue o documento. "O sangue dos nossos compatriotas não pode ser submetido a esse insulto, nós continuaremos nesta batalha até que seja respeitada a nossa Justiça".
Amanhã, Berardi vai liderar uma manifestação diante da embaixada brasileira em Roma contra a decisão do ministro da Justiça do Brasil, Tarso Genro, de conceder status de refugiado político a Cesare Battisti, ex-militante de extrema-esquerda condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos que teriam sido cometidos na década de 1970, quando liderava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, também se manifestou nesta sexta-feira contra a decisão brasileira de conceder refúgio político a Battisti, afirmando que o caso "põe uma grave ferida na colaboração entre Itália e Brasil".
Por sua vez, o vice-presidente da Comissão das Relações Exteriores do Senado da Itália, Sergio Divina, defendeu o boicote turístico ao Brasil, em repúdio à decisão do ministro Tarso Genro.
Redação Terra
Grupo italiano: Brasil pode ter imagem de protetor de assassino
A associação italiana Domus Civitas, que representa as vítimas da máfia e do terrorismo, pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a seu colega francês, Nicolas Sarkozy, que extraditem "os terroristas que desfrutam de proteção" no Brasil e na França. As informações são da agência de notícias Ansa.
» Italiano quer boicote turístico
» Pedida liberdade de Battisti ao STF
» Serra: asilo foi um exagero
» Lula: italianos têm que respeitar decisão
"Imploramos que os senhores concedam a extradição aos terroristas que desfrutam de proteção em seus respectivos países; do contrário, a bela imagem da qual gozam os senhores hoje poderá se ofuscar por terem protegido a assassinos", afirma Bruno Berardi, presidente do grupo, em carta aberta aos dois presidentes.
"Nós os respeitamos, mas também os senhores respeitem as vítimas do terrorismo do nosso país e a Justiça italiana", prossegue o documento. "O sangue dos nossos compatriotas não pode ser submetido a esse insulto, nós continuaremos nesta batalha até que seja respeitada a nossa Justiça".
Amanhã, Berardi vai liderar uma manifestação diante da embaixada brasileira em Roma contra a decisão do ministro da Justiça do Brasil, Tarso Genro, de conceder status de refugiado político a Cesare Battisti, ex-militante de extrema-esquerda condenado pela Justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos que teriam sido cometidos na década de 1970, quando liderava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, também se manifestou nesta sexta-feira contra a decisão brasileira de conceder refúgio político a Battisti, afirmando que o caso "põe uma grave ferida na colaboração entre Itália e Brasil".
Por sua vez, o vice-presidente da Comissão das Relações Exteriores do Senado da Itália, Sergio Divina, defendeu o boicote turístico ao Brasil, em repúdio à decisão do ministro Tarso Genro.
Redação Terra
Você acompanha o cambio?
Folha Online - 15/01/2009 - 16h48
Dólar fecha a R$ 2,38; Bovespa perde 0,87%
Você acha que o dolar não influencia a sua vida? Ah sim! Estamos em "crise", ou melhor o mundo esta em crise, é ai que as pessoas passam a prestar mais atenção em noticíários que comentam o cambio.
Como turismólogo você deveria acompanhar diariamente este assunto.
É através do dolar que o mercado turistico gira. Infelizmente o mundo gira com a moeda internacional - DOLAR AMERICANO. Mas você sabe quanto custa um dolar canadense? Ou um dolar australiano? e uma libra? Muita atenção é através destas cotações que você pode conseguir dar a volta por cima, ai você pode me responder mas com o cambio em alta, aumenta a procura pelo turismo interno, será? Quem é que movimenta a turismo interno? Brasileiros?
Pense nisso!
Dólar fecha a R$ 2,38; Bovespa perde 0,87%
O mercado de câmbio negociou o dólar comercial por R$ 2,380 nas últimas operações registradas nesta quinta-feira. A taxa representa um incremento de 1,44% sobre a cotação de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,253, em alta de 0,39%.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) sofre queda de 0,87%, aos 37.651 pontos (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 2,83 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York retrocede 1,47%.
O preço da moeda americana, que caiu com força nos primeiros dias de ano, teve um forte repique nesta semana, ascendendo em quatro jornadas consecutivas. "Hoje o mercado reagiu mal às notícias sobre emprego nos EUA e também ao resultado do PPI. Na verdade, essa oscilação brusca [do dólar] é uma reação a todos esses indicadores ruins que foram divulgados ao longo desta semana", comenta Celso Siqueira, operador da Advanced Corretora de Câmbio.
Em mais uma bateria de indicadores desfavoráveis sobre a economia americana, a demanda pelos benefícios do seguro-desemprego atingiu a casa das 524 mil solicitações iniciais, muito acima dos 470 mil pedidos registrados na semana imediatamente anterior. E o PPI (índice de preços no atacado dos EUA) apontou deflação de 1,9% em dezembro. Trata-se do quinto mês consecutivo em que esse índice registra variação negativa.
O Banco Central restringiu sua atuação no câmbio a um leilão de venda, às 12h36, aceitando ofertas por R$ 2,3740 (taxa de corte). Nessa operação, a autoridade monetária não informa a quantia negociada com os agentes financeiros.
Você acha que o dolar não influencia a sua vida? Ah sim! Estamos em "crise", ou melhor o mundo esta em crise, é ai que as pessoas passam a prestar mais atenção em noticíários que comentam o cambio.
Como turismólogo você deveria acompanhar diariamente este assunto.
É através do dolar que o mercado turistico gira. Infelizmente o mundo gira com a moeda internacional - DOLAR AMERICANO. Mas você sabe quanto custa um dolar canadense? Ou um dolar australiano? e uma libra? Muita atenção é através destas cotações que você pode conseguir dar a volta por cima, ai você pode me responder mas com o cambio em alta, aumenta a procura pelo turismo interno, será? Quem é que movimenta a turismo interno? Brasileiros?
Pense nisso!
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
CÓDIGO DE ÉTICA DO BACHAREL EM TURISMO
Este documento denominado Código de Ética do Bacharel em Turismo é a 1ª versão de um conjunto de orientações destinadas a estimular a reflexão do profissional acerca da conduta adequada, no cotidiano de sua atividade laboral, que foi apresentado e aprovado por unanimidade em reunião ordinária , do Conselho Nacional Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo em 28 de maio de 1999 e apresentado à categoria em seção plenária, durante o Congresso Brasileiro de Turismo, em 29 de maio de 1999.
Preâmbulo
O trabalho do Bacharel em Turismo deve ser orientado pelas premissas e princípios inerentes ao modelo de turismo sustentável. Sua atuação, nos mais diversos campos profissionais, deve considerar, necessariamente, o aproveitamento racional dos recursos naturais e culturais nos processos de planejamento, produção e consumo dos produtos turísticos, tanto no contexto do turismo convencional quanto nos outros segmentos específicos do turismo.
Capítulo I - Da compreensão do fenômeno
Artigo 1º - o Bacharel em Turismo tem um amplo espectro de atuação profissional. Sua formação acadêmica multidisciplinar possibilita-lhe ter uma visão adequada do fenômeno contemporâneo caracterizado pelo conjunto de fatos e relações produzidas pelo deslocamento de indivíduos motivados por razões diversas, excetuando-se as de cunho econômico permanente.
Capítulo II - Dos princípios fundamentais
Artigo 2º - O direito ao deslocamento dos indivíduos ( ir e vir ) sem discriminações, respeito às relações sociais, à cidadania e à paz social devem ser os fatos geradores da atividade profissional do Bacharel em Turismo.
Artigo 3º - A atuação profissional do Bacharel em Turismo deve ser pautada pela verdade, dignidade, independência e probidade.
Artigo 4º - O exercício da atividade profissional inerente ao Bacharel em Turismo não pode ser usado por terceiros com objetivos exclusivos de lucro, finalidade política, religiosa ou racial.
Artigo 5º - O sigilo quanto a informações privilegiadas e/ou confidenciais deve ser utilizado pelo profissional, objetivando resguardar as relações com o contratante, desde que seu silêncio não propicie prejuízo ao direito do deslocamento, integridade do turista ou das comunidades receptoras.
Artigo 6º - Cabe ao profissional denunciar às autoridades e às instâncias dos órgãos da categoria quaisquer atos e práticas que coloquem em risco a integridade do turista, adotando-se o mesmo procedimento no caso de produtos ou serviços turísticos comercializados através de propaganda enganosa.
Artigo 7º - Cabe também denunciar atos ou práticas que depredem ou comprometam os bens naturais e / ou culturais das comunidades receptoras.
Artigo 8º - Ao profissional cabe atuar para que o desejo pelo ganho material não se sobreponha aos fins sociais de seu trabalho que é de interesse da sociedade da qual faz parte.
Capítulo III - Pressupostos do modelo de turismo sustentável
Artigo 9º - Entendendo turismo sustentável como modelo de desenvolvimento da atividade turística, caracterizando-se pelo aproveitamento racional de recursos naturais e culturais, o Bacharel em Turismo deverá:
§ 1º. planejar o uso adequado das áreas naturais, no desenvolvimento da atividade turística;
§ 2º. criar roteiros e produtos adequados à legislação ambiental em vigor;
§ 3º. respeitar a comunidade receptora, contribuindo diretamente para a melhor absorção social dos benefícios proporcionados pela atividade turística;
§ 4º. No planejamento e organização dos produtos e roteiros, estabelecer, como premissa básica, o respeito e a defesa da integridade dos bens naturais e culturais da comunidade receptora.
Capítulo IV - Dos compromissos com a defesa da categoria
Artigo 10º - Ao Bacharel em Turismo cabe:
§ 1º. filiar-se à entidade de classe cumprindo com suas obrigações de associado;
§ 2º. acatar as resoluções regularmente aprovadas pela entidade de classe;
§ 3º. auxiliar na fiscalização do exercício profissional e zelar pelo cumprimento do código de ética, comunicando aos órgãos competentes as infrações das quais tiver conhecimento;
§ 4º. prestigiar a entidade de classe, participando das atividades por ela desenvolvidas;
§ 5º. zelar pela boa imagem da classe através de seu desempenho profissional;
§ 6º. não se utilizar em benefício próprio de vantagens ou privilégios inerentes a cargos de direção na entidade de classe;
§ 7º.defender e ser defendido pelo órgão de classe se ofendido em sua dignidade profissional;
§ 8º. apoiar as iniciativas e os movimentos legítimos de defesa dos interesses da categoria;
§ 9º. difundir e aprimorar o conhecimento do fato e do fenômeno turístico;
§ 10º. não assinar / participar de planos / projetos que comprometam o meio ambiente;
§ 11º. Desenvolver ações que contribuam para a conscientização da sociedade sobre a importância do turismo como instrumento de desenvolvimento.
Capítulo V - Do relacionamento com o cliente
Artigo 11º - Nas relações profissionais que mantiver com seu cliente, o Bacharel em Turismo deve:
§ 1º. observar a legislação vigente, especialmente no que tange aos direitos do consumidor;
§ 2º. atender o cliente de acordo com o real interesse e exigência deste, de forma técnica apropriada e exeqüível, orientando sua escolha e salientando as respectivas características do serviço prestado;
§ 3º. evitar a disputa de prestação de serviços profissionais, mediante aviltamento de honorários ou concorrência desleal.
Capítulo VI - Das proibições
Artigo 12º - É vedado ao Bacharel em Turismo:
§ 1º. autorizar o uso de seu nome por qualquer empresa privada ou órgão público onde não desempenhe atividade profissional;
§ 2. assinar projetos, pareceres ou outros documentos técnicos - inclusive os mencionados na Deliberação Normativa Nº390/98, da EMBRATUR - elaborados por terceiros;
§ 3º. contribuir, de qualquer forma, para que a profissão seja exercida por pessoas não habilitadas;
§ 4º. praticar qualquer ato que contrarie a legislação vigente e tenha conotação ilegal ou ilícita;
§ 5º. tomar qualquer iniciativa que represente violação do sigilo profissional.
Capítulo VII - Da relação com os colegas
Artigo 13º- O Bacharel em Turismo deve abster-se de:
§ 1º. praticar qualquer ato que possa prejudicar os legítimos interesses de outro profissional;
§ 2º. criticar de maneira desleal os trabalhos de outro colega de profissão;
§ 3º. apropriar idéias, planos e projetos de iniciativa de outros profissionais, sem a devida autorização dos autores;
§ 4º. rever ou retificar o trabalho de outro profissional, sem a anuência do autor;
§ 5º. realizar qualquer ato inidôneo que prejudique a reputação ou a atividade exercida por outro colega;
§ 6º. intervir na relação comercial entre outros profissionais e seus respectivos clientes, exceto nos casos em que sua participação tenha sido expressamente solicitada.
Disposições Finais
Artigo 14º - A partir desta data a ABBTUR NACIONAL implanta o CÓDIGO DE ÉTICA e institui o Conselho Nacional de Ética e as seccionais instituirão as Comissões Estaduais de Ética.
Campo Grande, 29 de maio de 1999
Preâmbulo
O trabalho do Bacharel em Turismo deve ser orientado pelas premissas e princípios inerentes ao modelo de turismo sustentável. Sua atuação, nos mais diversos campos profissionais, deve considerar, necessariamente, o aproveitamento racional dos recursos naturais e culturais nos processos de planejamento, produção e consumo dos produtos turísticos, tanto no contexto do turismo convencional quanto nos outros segmentos específicos do turismo.
Capítulo I - Da compreensão do fenômeno
Artigo 1º - o Bacharel em Turismo tem um amplo espectro de atuação profissional. Sua formação acadêmica multidisciplinar possibilita-lhe ter uma visão adequada do fenômeno contemporâneo caracterizado pelo conjunto de fatos e relações produzidas pelo deslocamento de indivíduos motivados por razões diversas, excetuando-se as de cunho econômico permanente.
Capítulo II - Dos princípios fundamentais
Artigo 2º - O direito ao deslocamento dos indivíduos ( ir e vir ) sem discriminações, respeito às relações sociais, à cidadania e à paz social devem ser os fatos geradores da atividade profissional do Bacharel em Turismo.
Artigo 3º - A atuação profissional do Bacharel em Turismo deve ser pautada pela verdade, dignidade, independência e probidade.
Artigo 4º - O exercício da atividade profissional inerente ao Bacharel em Turismo não pode ser usado por terceiros com objetivos exclusivos de lucro, finalidade política, religiosa ou racial.
Artigo 5º - O sigilo quanto a informações privilegiadas e/ou confidenciais deve ser utilizado pelo profissional, objetivando resguardar as relações com o contratante, desde que seu silêncio não propicie prejuízo ao direito do deslocamento, integridade do turista ou das comunidades receptoras.
Artigo 6º - Cabe ao profissional denunciar às autoridades e às instâncias dos órgãos da categoria quaisquer atos e práticas que coloquem em risco a integridade do turista, adotando-se o mesmo procedimento no caso de produtos ou serviços turísticos comercializados através de propaganda enganosa.
Artigo 7º - Cabe também denunciar atos ou práticas que depredem ou comprometam os bens naturais e / ou culturais das comunidades receptoras.
Artigo 8º - Ao profissional cabe atuar para que o desejo pelo ganho material não se sobreponha aos fins sociais de seu trabalho que é de interesse da sociedade da qual faz parte.
Capítulo III - Pressupostos do modelo de turismo sustentável
Artigo 9º - Entendendo turismo sustentável como modelo de desenvolvimento da atividade turística, caracterizando-se pelo aproveitamento racional de recursos naturais e culturais, o Bacharel em Turismo deverá:
§ 1º. planejar o uso adequado das áreas naturais, no desenvolvimento da atividade turística;
§ 2º. criar roteiros e produtos adequados à legislação ambiental em vigor;
§ 3º. respeitar a comunidade receptora, contribuindo diretamente para a melhor absorção social dos benefícios proporcionados pela atividade turística;
§ 4º. No planejamento e organização dos produtos e roteiros, estabelecer, como premissa básica, o respeito e a defesa da integridade dos bens naturais e culturais da comunidade receptora.
Capítulo IV - Dos compromissos com a defesa da categoria
Artigo 10º - Ao Bacharel em Turismo cabe:
§ 1º. filiar-se à entidade de classe cumprindo com suas obrigações de associado;
§ 2º. acatar as resoluções regularmente aprovadas pela entidade de classe;
§ 3º. auxiliar na fiscalização do exercício profissional e zelar pelo cumprimento do código de ética, comunicando aos órgãos competentes as infrações das quais tiver conhecimento;
§ 4º. prestigiar a entidade de classe, participando das atividades por ela desenvolvidas;
§ 5º. zelar pela boa imagem da classe através de seu desempenho profissional;
§ 6º. não se utilizar em benefício próprio de vantagens ou privilégios inerentes a cargos de direção na entidade de classe;
§ 7º.defender e ser defendido pelo órgão de classe se ofendido em sua dignidade profissional;
§ 8º. apoiar as iniciativas e os movimentos legítimos de defesa dos interesses da categoria;
§ 9º. difundir e aprimorar o conhecimento do fato e do fenômeno turístico;
§ 10º. não assinar / participar de planos / projetos que comprometam o meio ambiente;
§ 11º. Desenvolver ações que contribuam para a conscientização da sociedade sobre a importância do turismo como instrumento de desenvolvimento.
Capítulo V - Do relacionamento com o cliente
Artigo 11º - Nas relações profissionais que mantiver com seu cliente, o Bacharel em Turismo deve:
§ 1º. observar a legislação vigente, especialmente no que tange aos direitos do consumidor;
§ 2º. atender o cliente de acordo com o real interesse e exigência deste, de forma técnica apropriada e exeqüível, orientando sua escolha e salientando as respectivas características do serviço prestado;
§ 3º. evitar a disputa de prestação de serviços profissionais, mediante aviltamento de honorários ou concorrência desleal.
Capítulo VI - Das proibições
Artigo 12º - É vedado ao Bacharel em Turismo:
§ 1º. autorizar o uso de seu nome por qualquer empresa privada ou órgão público onde não desempenhe atividade profissional;
§ 2. assinar projetos, pareceres ou outros documentos técnicos - inclusive os mencionados na Deliberação Normativa Nº390/98, da EMBRATUR - elaborados por terceiros;
§ 3º. contribuir, de qualquer forma, para que a profissão seja exercida por pessoas não habilitadas;
§ 4º. praticar qualquer ato que contrarie a legislação vigente e tenha conotação ilegal ou ilícita;
§ 5º. tomar qualquer iniciativa que represente violação do sigilo profissional.
Capítulo VII - Da relação com os colegas
Artigo 13º- O Bacharel em Turismo deve abster-se de:
§ 1º. praticar qualquer ato que possa prejudicar os legítimos interesses de outro profissional;
§ 2º. criticar de maneira desleal os trabalhos de outro colega de profissão;
§ 3º. apropriar idéias, planos e projetos de iniciativa de outros profissionais, sem a devida autorização dos autores;
§ 4º. rever ou retificar o trabalho de outro profissional, sem a anuência do autor;
§ 5º. realizar qualquer ato inidôneo que prejudique a reputação ou a atividade exercida por outro colega;
§ 6º. intervir na relação comercial entre outros profissionais e seus respectivos clientes, exceto nos casos em que sua participação tenha sido expressamente solicitada.
Disposições Finais
Artigo 14º - A partir desta data a ABBTUR NACIONAL implanta o CÓDIGO DE ÉTICA e institui o Conselho Nacional de Ética e as seccionais instituirão as Comissões Estaduais de Ética.
Campo Grande, 29 de maio de 1999
QUEM É O BACHAREL EM TURISMO?
É um profissional de nível superior egresso dos cursos superiores de turismo e/ou turismo e hotelaria que disseminam idéias, planejam atividades e as gerenciam, através de sua capacidade de análise crítica e reflexiva agindo com responsabilidade técnica para garantir o desenvolvimento sustentável da atividade nos seus diferentes segmentos, fomentando a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias.
SEJA BEM VINDO
Estou criando este blog, para partilhar com todos vocês meu conhecimento na área de turismo, e a partir deste blog fazer amigos com o mesmo interesse.
O Turismo tem um vasto campo de trabalho e posso lhes garantir que quem quiser pode sim ter sucesso na área. Sou uma pessoa realizada profissionalmente e Amo minha profissão!
Atuo a 7 anos no trade turistico e garanto a vocês, o mercado necessita de bons profissionais, pessoas que queriam de verdade trabalhar! Saiba que a partir do momento em que você se tornar um turismólogo nunca mais será um turista, nunca mais fará uma viagem com a visão do turista, ops... não se assute você se divertirá muito! Mas você saberá analisar com visão crítica desde um check in no aeroporto, um posto de parada na rodovia, a rodovia em si, e todo o contexto em que estiver envolvida a sua viagem, e se atuar com consultorias então saberá até mesmo os públicos que poderá atingir nas vendas de agenciamento, as necessidades dos estabelecimentos e assim se tornará um excelente TURISMÓLOGO.
O Turismo tem um vasto campo de trabalho e posso lhes garantir que quem quiser pode sim ter sucesso na área. Sou uma pessoa realizada profissionalmente e Amo minha profissão!
Atuo a 7 anos no trade turistico e garanto a vocês, o mercado necessita de bons profissionais, pessoas que queriam de verdade trabalhar! Saiba que a partir do momento em que você se tornar um turismólogo nunca mais será um turista, nunca mais fará uma viagem com a visão do turista, ops... não se assute você se divertirá muito! Mas você saberá analisar com visão crítica desde um check in no aeroporto, um posto de parada na rodovia, a rodovia em si, e todo o contexto em que estiver envolvida a sua viagem, e se atuar com consultorias então saberá até mesmo os públicos que poderá atingir nas vendas de agenciamento, as necessidades dos estabelecimentos e assim se tornará um excelente TURISMÓLOGO.
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